Londrina, no Paraná, enfrenta um período de calor intenso em setembro de 2025. As temperaturas têm ultrapassado os 33 ºC e a precipitação é mínima. O mês, que geralmente marca a transição para a primavera, não trouxe o esperado alívio climático. Este calor prolongado afeta toda a população, exigindo atenção redobrada com a saúde.
Os níveis de umidade relativa do ar permanecem baixos, o que eleva os riscos de problemas respiratórios e alergias, principalmente entre crianças e idosos. Esses grupos são os mais vulneráveis ao calor extremo. Embora existam expectativas de pequenos aguaceiros, o impacto não será suficiente para alterar consideravelmente o cenário atual.
Até a metade de setembro, Londrina não registrou chuvas significativas. O município deveria ter recebido cerca de 124 milímetros no período, mas a expectativa de chuvas foi frustrada. Esta condição mantém o solo árido e eleva a sensação de calor. Para enfrentar a situação, é importante que a população intensifique o consumo de água e cuide da saúde respiratória.
A escassez de chuva potencializa os riscos de doenças respiratórias em pessoas vulneráveis. A orientação médica é para manter-se hidratado e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h. Além disso, é crucial que todos tomem precauções, como o uso de protetor solar e evitar exercícios físicos nos horários de pico.
Impactos no dia a dia
O clima abrasador complica a rotina dos moradores. A sensação de fadiga e os riscos de desidratação são constantes. Algumas recomendações incluem o uso de roupas leves e de cor clara, além de preferir alimentos frescos e evitar refeições pesadas. Respeitar essas diretrizes pode ajudar a reduzir o desconforto.
O aumento nos incêndios ambientais é outro efeito do tempo seco. Comparado ao ano anterior, o número de queimadas mais que dobrou nas semanas iniciais de setembro. A vegetação resseca rapidamente, aumentando o risco de incêndios acidentalmente iniciados.