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Quem não tem CPF deixará de ser atendido pelo SUS? Confirmado!

Por Pedro Silvini
17/09/2025
Em Geral
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SUS

(Reprodução/Agência Brasil)

A circulação de informações de que cidadãos sem CPF ficariam impedidos de usar o Sistema Único de Saúde (SUS)gerou preocupação em todo o país. Nesta terça-feira (16), o Ministério da Saúde confirmou que a notícia é falsa: todos continuarão a ser atendidos normalmente, mesmo sem o documento.

O governo anunciou a substituição do número do antigo Cartão Nacional de Saúde (CNS) pelo CPF como identificador principal dos pacientes. A ideia é unificar cadastros e acabar com duplicidades — hoje, uma mesma pessoa pode ter até três registros diferentes.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida não exclui ninguém:

“Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas.”

Ou seja, o CPF passa a ser o número único de referência no SUS, mas não será requisito obrigatório para receber assistência.

Cadastro provisório

Para situações em que o cidadão não apresenta o CPF — como emergências médicas, atendimento a estrangeiros, indígenas ou ribeirinhos — o SUS emitirá um cadastro temporário válido por um ano. Após esse período, será necessário atualizar as informações com a inclusão do documento.

Higienização de dados

O processo de mudança também envolve uma “faxina” na base de dados do CadSUS. Em julho, havia 340 milhões de registros, número muito acima da população brasileira (213 milhões, segundo o IBGE). Até agora, 54 milhões já foram inativados e a meta é eliminar 111 milhões de cadastros duplicados ou inconsistentes até abril de 2026.

Atualmente:

  • 246 milhões de registros já estão vinculados ao CPF;
  • 40,8 milhões seguem sem CPF, em análise.

Vantagens da unificação

Com o CPF como identificador único, será possível integrar informações médicas em todo o país. Isso inclui:

  • Histórico de vacinação acessível pelo aplicativo Conecte SUS;
  • Registros de consultas, exames e internações;
  • Controle de medicamentos do programa Farmácia Popular.

O que vem pela frente

Até dezembro de 2026, todos os 41 sistemas nacionais de saúde — como mortalidade, transplantes e nascidos vivos — passarão a utilizar exclusivamente o CPF. A integração também permitirá cruzamento de dados com outras bases, como IBGE e CadÚnico, reforçando a eficiência e a segurança das informações.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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