Imagine um nome tão extenso que desafia os limites de documentos padrão. Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça, conhecido pelo apelido “Chacha”, possui, de acordo com relatos, o maior nome registrado no Brasil, com 32 letras.
Esse registro ocorreu no cartório da cidade de Macau, no Rio Grande do Norte. Tal distinção gerou curiosidade, mas também trouxe desafios diários para seu portador.
Chacha enfrenta dificuldades práticas em sua rotina, especialmente ao preencher formulários digitais e lidar com sistemas da Receita Federal, que frequentemente requerem abreviações. Apesar de tudo, ele opta por usar seu apelido para facilitar a comunicação no dia a dia.
Desvendando o enigma do nome
A origem do nome de Chacha envolve elementos de mistério. Não há confirmação sobre inspirações específicas para o nome, e seu pai, responsável pela escolha, nunca revelou essa motivação. Essa ausência de explicações apenas intensifica o enigma em torno do nome mais longo registrado no Brasil.
O ambiente brasileiro é rico em registros de nomes peculiares. Desde “Aeronauta Barata” até “Maria-você-me-mata”, outros exemplos de nomes são destacados em relatórios de registros civis. Embora a legislação permita criatividade na escolha dos nomes, ela estabelece restrições claras.
Conforme o artigo 55 da Lei de Registros Públicos, nomes que possam expor a pessoa ao ridículo ou gerar constrangimento são passíveis de rejeição nos cartórios brasileiros.
O Brasil não apresenta uma lista oficial de nomes proibidos. Contudo, os oficiais de registro civil têm autoridade para vetar prenomes ofensivos ou que possam causar embaraço. Essa flexibilidade já gerou debates públicos, como no caso de famosas tentativas de registrar nomes únicos.