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De um dia para o outro essa cidade teve um aumento de 57,2°C na temperatura

Por Pedro Silvini
11/10/2025
Em Geral
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Calor

(Reprodução/IStock)

Uma pequena cidade no oeste dos Estados Unidos viveu, há mais de 50 anos, um fenômeno climático tão extremo que até hoje não foi superado. Em 15 de janeiro de 1972, Loma, no estado de Montana, registrou a maior mudança de temperatura em 24 horas já medida na Terra: uma impressionante variação de 103°F (57,2°C).

Na manhã do dia 14 de janeiro, os termômetros marcavam -54°F (-47,8°C), um frio intenso mesmo para os padrões rigorosos do inverno norte-americano. No entanto, em apenas um dia, o cenário mudou completamente.
Às 8h do dia seguinte, a temperatura havia subido para 49°F (9,4°C) — transformando a cidade gelada em um local mais quente do que regiões da Califórnia naquele momento.

O episódio, confirmado pelo National Weather Service e ratificado pela NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) em 2002, ainda é o recorde mundial de maior variação de temperatura em 24 horas em um mesmo local.

O que causou o fenômeno

A mudança radical foi provocada pelos chamados ventos Chinook, correntes de ar quentes e secas que descem das Montanhas Rochosas em direção às planícies.
Esses ventos são conhecidos por elevar rapidamente as temperaturas, muitas vezes derretendo a neve em questão de minutos. Em Loma, o efeito foi particularmente intenso, criando um contraste térmico sem precedentes.

“Os Chinooks são capazes de transformar o inverno em primavera em poucas horas”, descrevem meteorologistas do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.

Montana: terra dos extremos

O estado de Montana é palco de outros recordes impressionantes. Em 1916, a cidade de Browning registrou uma queda de 100°F (56°C) em menos de 24 horas — o maior declínio térmico já documentado.
Em 1980, em Great Falls, a temperatura subiu 47°F (26°C) em apenas 7 minutos, também devido à ação dos ventos de montanha.

Esses eventos mostram como a região é particularmente suscetível a mudanças bruscas no clima, resultado da interação entre massas de ar frio vindas do Ártico e os ventos quentes que descem das montanhas.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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