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Governo é responsável por pagar o salário de Ancelotti e os custos da seleção brasileira?

Por Pedro Silvini
12/10/2025
Em Geral
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seleção brasileira

Depois que a revista Piauí revelou despesas milionárias da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) durante a Copa do Mundo de 2022 — entre passagens aéreas, hospedagem em hotéis de luxo e ingressos distribuídos a convidados do presidente Ednaldo Rodrigues — muitos torcedores se perguntaram se o governo brasileiro também financia o futebol mais famoso do país.

A resposta é não. Todo o custo da Seleção, incluindo o salário do técnico Carlo Ancelotti, é bancado pela própria CBF, entidade privada e independente do poder público.

O balanço financeiro mais recente da confederação mostra um cenário de prosperidade. Em 2024, a CBF registrou faturamento de R$ 1,3 bilhão e ampliou seu caixa de R$ 1 bilhão em 2023 para R$ 2,43 bilhões ao final do ano seguinte.

A maior parte das receitas veio de direitos de transmissão e comerciais (R$ 723,9 milhões) e patrocínios (R$ 451,4 milhões), que têm a Seleção Brasileira como principal ativo.

O salto bilionário nas reservas se explica por um novo contrato com a Nike, assinado em novembro de 2024. O acordo prevê um bônus antecipado de R$ 920 milhões e mais R$ 435 milhões em adiantamentos referentes a 2025 e 2026. Sozinho, o contrato garantiu mais receita do que toda a arrecadação da CBF em 2023.

O salário de Ancelotti e os custos da Seleção

De acordo com levantamento da Front Office Sport e da Give Me Sport, Carlo Ancelotti recebe cerca de R$ 61,3 milhões por ano, o que o coloca entre os dez técnicos mais bem pagos do mundo. Todo esse valor sai dos cofres da CBF, assim como as despesas com viagens, hospedagens e logística da equipe.

Em 2024, os custos totais da Seleção Brasileira chegaram a R$ 201,1 milhões, segundo o balanço da entidade. Ainda assim, a CBF terminou o ano no azul, com superávit de R$ 106,6 milhões.

Entidade privada, dinheiro próprio

Ao contrário do que muitos imaginam, a CBF não recebe repasses do governo federal nem usa verba pública para custear o futebol profissional. Suas receitas vêm de contratos comerciais, transmissões de jogos, bilheteria, premiações e programas de desenvolvimento.

Mesmo com as críticas sobre o uso interno dos recursos e a falta de transparência nos gastos, o fato é que o poder financeiro da CBF vem do próprio futebol — especialmente da Seleção Brasileira, que continua sendo um dos produtos esportivos mais rentáveis do planeta.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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