O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 por cientistas renomados da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que estavam preocupados com as implicações apocalípticas da era nuclear. Para servir de alerta, criaram esse relógio simbólico para representar o quão perto a humanidade está da destruição do mundo. De acordo com os ponteiros, houve um reajuste para o nível mais próximo do fim da existência humana nesta terça (28/01).
O relógio foi atualizado por 18 cientistas nucleares Bulletin of the Atomic Scientists, fundado por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e outros, e agora apresenta 89 segundos da meia-noite que simboliza o fim da vida no planeta. “Os fatores que influenciaram a decisão deste ano – risco nuclear, mudanças climáticas, possíveis usos indevidos da ciência biológica e novas tecnologias como a inteligência artificial – não são novidades. No entanto, vimos poucos avanços para enfrentar esses desafios, e, em muitos casos, a situação está piorando”, explica Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.
Entenda o que o Relógio do Juízo Final representa
O Relógio do Juízo Final é atualizado anualmente e serve como um alerta sobre os perigos que a humanidade enfrenta e um deles está sendo as ameaças nucleares russas em meio à invasão da Ucrânia, além de outros conflitos pelo mundo e as mudanças climáticas. Teoricamente, quanto mais perto o relógio estiver da meia-noite, mais perto estamos do fim do mundo.
Nos dois últimos anos, o relógio simbólico estava em 90 segundos para a meia-noite e foi considerado o tempo mais curto desde a sua criação. Conforme as movimentações na humanidade ocorreram, os cientistas entenderam que esse tempo está diminuindo.