Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, reuniu-se na noite desta terça-feira, 14 de outubro, com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O objetivo do encontro foi discutir a indicação do substituto de Luís Roberto Barroso no STF.
Jorge Messias, atual advogado-geral da União, é apontado como o principal candidato ao cargo. Ele desfruta de um relacionamento próximo com Lula e almeja a indicação. No entanto, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é um forte concorrente, possuindo apoio de membros influentes do STF, como Gilmar Mendes e Flávio Dino.
Apoio de Alcolumbre
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, estaria desempenhando um papel estratégico na sucessão de Barroso. Ele apoia Pacheco e utiliza sua influência no Senado para influenciar a decisão de Lula. Alcolumbre pode acelerar ou retardar o processo de aprovação do indicado, uma jogada política que aumenta a complexidade do cenário.
Enquanto isso, Lula enfrenta a necessidade de equilibrar diferentes forças políticas e assegurar que seu candidato escolhido obedeça aos interesses do Executivo.
Pressão sobre Lula
Lula está sob pressão para formalizar sua escolha rapidamente, evitando que o apoio a Rodrigo Pacheco ganhe mais força entre os membros do STF e a cúpula política. A confiança será essencial na decisão de Lula, repetindo o padrão visto em nomeações anteriores, como as de Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Jorge Messias é visto como um aliado de longa data da esquerda e do PT, elevando suas chances no Executivo. Nos próximos dias, a escolha deve ser anunciada, com Lula buscando um nome que não apenas mereça sua confiança, mas também se mostre apto.