Em 1986, a indústria vinícola italiana sofreu um duro golpe com o surgimento do “escândalo do vinho” adulterado com metanol. O evento ocorreu na região de Piemonte, conhecida por sua tradição vinícola.
Pequenos produtores, enfrentando forte concorrência e baixa lucratividade, optaram por adicionar metanol para aumentar o teor alcoólico dos vinhos a baixo custo. Este ato causou centenas de hospitalizações e mais de 20 mortes, com sérias repercussões para o setor.
Descoberta da adulteração
A crise rapidamente se intensificou, com autoridades italianas ordenando o recolhimento de milhões de litros de vinho contaminado. O impacto transcendeu fronteiras, afetando vários países da Europa que recebiam exportações italianas.
Investigações detalhadas revelaram redes de adulteração, resultando em condenações. A Itália adotou medidas decisivas para lidar com a situação, destacando a necessidade de integridade no setor vinícola.
Ação governamental
Nesse contexto, o governo italiano implementou mudanças substanciais para revitalizar o mercado vinícola. Regras mais rigorosas foram introduzidas, priorizando a qualidade sobre a quantidade. As vinícolas foram obrigadas a seguir novos padrões de viticultura e a adotarem práticas de produção mais responsáveis.
A criação de uma estrutura regulatória robusta e controles rígidos garantiram a segurança dos vinhos italianos, restaurando a confiança dos consumidores.
A reestruturação não apenas resgatou a credibilidade do vinho italiano, mas também elevou o país ao patamar dos maiores produtores mundiais.




