A crescente demanda por inovação no setor de inteligência artificial tem levado startups a adotarem jornadas de trabalho intensas. Empresas como a Browser Use, no Vale do Silício, incorporam práticas como o “996”, onde funcionários trabalham das 9h às 21h, seis dias por semana.
Originalmente chinesa, essa prática busca acelerar o desenvolvimento e atrair talentos alinhados às suas ambições empresariais.
Pressão por inovação
Empresas como a Optimal AI e a StarSling exigem que seus colaboradores dediquem até seis dias semanais ao trabalho. Essa estratégia visa não apenas a inovação rápida, mas também se destacar em um mercado competitivo.
A cultura intensiva é uma tentativa de replicar o sucesso de gigantes asiáticos como Alibaba e ByteDance, conhecidas por demandas semelhantes.
Críticas
Além das longas horas, algumas startups oferecem benefícios para tornar o trabalho intenso mais atrativo. Assinaturas de serviços e crédito para alimentação são exemplos disso.
No entanto, essas práticas são críticas, devido ao impacto potencial na saúde mental dos funcionários. Especialistas temem que o esgotamento possa se tornar comum em ambientes assim.
A cultura de jornadas longas não é vista como uma tendência passageira. Para muitas startups, é uma necessidade estratégica para manter uma posição competitiva. A pressão por estabelecer soluções de IA rapidamente é intensa.




