A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em 22 de outubro, a inclusão da Aldeia Maracanã entre os imóveis listados para leilão. O objetivo é gerar receita para mitigar um potencial déficit orçamentário.
A decisão, parte de um esforço do governo estadual, visa arrecadar recursos significativos. Este movimento espera adicionar 36 imóveis à lista de bens públicos a serem vendidos, com a expectativa de arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão.
A lista foi revisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj, que observou aspectos funcionais e patrimoniais dos imóveis.
Imóveis estratégicos na capital
A Aldeia Maracanã, situada próxima ao famoso estádio, desempenha um papel histórico e cultural, servindo a grupos indígenas e ativistas. Esse espaço, junto com outras propriedades, compõe um patrimônio de valor estratégico e econômico considerável.
A venda desses imóveis busca angariar fundos para enfrentar desafios financeiros do estado, visando aliviar um déficit projetado de R$ 19 bilhões para o próximo ano.
Propriedades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), localizadas em regiões nobres, como Copacabana e Ipanema, também estão listadas para alienação.
A medida levanta debates sobre o impacto potencial na infraestrutura da Uerj e nos recursos dedicados à comunidade estudantil.
Reações
A alienação dos imóveis tem gerado reação de comunidades e instituições afetadas. A Aldeia Maracanã é vista como um espaço vital para a preservação cultural, enquanto imóveis da Uerj seriam fundamentais para atividades universitárias.
A proposta agora segue para votação em plenário na Alerj. Durante essa etapa, alterações podem ocorrer com a inclusão ou exclusão de bens listados.




