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Caminhar faz bem após os 60, mas especialistas dizem que esse outro exercício é ainda mais poderoso

Por Pedro Silvini
26/10/2025
Em Geral
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Fitness instructor walking with senior couple at public park

Fitness instructor walking with senior couple at public park

Caminhar é uma das atividades físicas mais recomendadas para quem passou dos 60 anos — ajuda a manter o corpo ativo, melhora a circulação e contribui para o bem-estar mental. No entanto, segundo especialistas, há um exercício ainda mais completo e poderoso para essa faixa etária: a natação.

Embora muita gente associe o esporte a crianças e jovens, a prática na terceira idade traz benefícios físicos e mentais que vão muito além da simples atividade aeróbica.

Um dos maiores diferenciais da natação é o baixo impacto nas articulações. Por ser realizada na água, a atividade reduz a carga sobre joelhos, tornozelos e quadris — o que é ideal para pessoas com artrite, osteoartrite ou dores crônicas.

A resistência natural da água também ajuda a fortalecer os músculos de forma uniforme, incluindo braços, pernas e abdômen. “A flutuação facilita os movimentos e permite que o idoso exercite todo o corpo sem o risco de quedas ou lesões típicas dos exercícios em solo”, explicam fisioterapeutas especializados em reabilitação aquática.

Além disso, a prática regular melhora a capacidade cardiorrespiratória, contribuindo para o controle da pressão arterial e o bom funcionamento do coração e dos pulmões.

Flexibilidade, equilíbrio e mente mais leve

Outro ponto de destaque é a melhoria na flexibilidade e no equilíbrio, habilidades que tendem a se perder com o envelhecimento e que são essenciais para prevenir quedas.

Mas os benefícios não param no físico. A natação também é uma poderosa aliada da saúde mental e emocional. A imersão na água e os movimentos suaves ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, estimulando a liberação de endorfinas, conhecidas como os hormônios do bem-estar.

“A sensação de leveza e relaxamento que a água proporciona é terapêutica. Muitos idosos relatam melhora no sono, no humor e até na autoconfiança após algumas semanas de prática”, dizem especialistas em medicina esportiva.

Estudos também apontam que o exercício estimula o cérebro — já que exige coordenação, ritmo e concentração —, o que contribui para preservar a função cognitiva e reduzir o risco de declínio mental.

Um mergulho contra o isolamento

Além dos efeitos físicos e mentais, a natação pode ser uma forma eficaz de combater a solidão entre idosos. A prática em grupo — seja em aulas de hidroginástica ou de natação recreativa — promove interação social, novas amizades e sensação de pertencimento.

Pesquisas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostraram que mais de um terço dos idosos se sentem isolados. Em contrapartida, atividades coletivas aquáticas ajudam a melhorar o humor e o engajamento social, fortalecendo também o sistema imunológico.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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