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Jurassic Park brasileiro: parque de dinossauros deve ser criado na Amazônia

Por Pedro Silvini
27/10/2025
Em Geral
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Um achado científico digno de cinema pode transformar o norte do Brasil em um verdadeiro “Jurassic Park” amazônico. Após 14 anos de pesquisa, cientistas da Universidade Federal de Roraima (UFRR) confirmaram a existência de pegadas fossilizadas de dinossauros em rochas da cidade de Bonfim, quase na fronteira com a Guiana.

As marcas, de diferentes tamanhos e formatos, indicam que a região foi habitada por espécies que viveram há cerca de 110 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Entre as descobertas estão impressões de grandes dinossauros com mais de 10 metros de altura e também pegadas menores atribuídas a velociraptors, predadores conhecidos pela agilidade.

“Eu vi um lajedo, um afloramento de arenito, que não estava nos mapas. Achei o padrão curioso. Depois de anos de análise, confirmamos que eram pegadas de dinossauros — desde gigantes até pequenas marcas de velociraptors”, explicou Vladimir de Souza, professor de geologia e líder da pesquisa.

Descoberta inédita na Amazônia

As pegadas foram notadas pela primeira vez em 2011, quando o professor observou formações incomuns em rochas de arenito. Desde então, a equipe da UFRR passou mais de uma década realizando análises geológicas, mapeamentos e estudos comparativos até confirmar a origem pré-histórica das marcas.

Segundo os pesquisadores, as pegadas estão preservadas em excelente estado, e algumas chegam a um metro de comprimento. Elas representam uma das poucas evidências diretas da presença de dinossauros na Amazônia brasileira, uma região ainda pouco explorada do ponto de vista paleontológico.

“Essas marcas nos ajudam a entender como era o ambiente há milhões de anos. Encontramos também fósseis vegetais que contribuíram para a formação do lavrado, um bioma típico de Roraima”, detalhou Souza.

Parque geológico e turismo científico

Com a confirmação do achado, os pesquisadores propuseram a criação de um parque geológico na área. A ideia é preservar o sítio e transformá-lo em ponto de turismo científico e educativo, promovendo tanto a pesquisa quanto o desenvolvimento econômico local.

“Queremos que o público conheça esse patrimônio natural e que o local se torne um centro de visitação e aprendizado. Muitos outros sinais desses animais antigos ainda podem estar escondidos na Amazônia”, afirmou o geólogo.

O projeto deve envolver universidades, órgãos ambientais e comunidades indígenas da região, que já ocupam parte do território onde as pegadas foram encontradas.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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