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Cansado de receber pouco? Veja como aumentar sua aposentadoria para o teto máximo do INSS

Por Pedro Silvini
02/11/2025
Em Geral
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Fila de Aposentados

(Reprodução/Marcelo Carnaval/Agência Brasil)

O novo reajuste dos benefícios do INSS trouxe boas notícias para quem já está aposentado e também para quem ainda contribui com a Previdência. Desde 1º de janeiro de 2025, o teto do INSS passou a ser de R$ 8.157,41, um aumento de 4,77% em relação ao valor anterior (R$ 7.786,02). O reajuste foi oficializado pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 6, publicada no Diário Oficial da União.

O aumento segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para corrigir benefícios acima do salário mínimo. Segundo o INSS, mais de 12,1 milhões de segurados recebem benefícios acima do piso nacional, que agora é de R$ 1.518,00.

Mas afinal, como garantir uma aposentadoria mais próxima do teto máximo?

Como funciona o teto do INSS

O teto previdenciário é o valor máximo que o Instituto Nacional do Seguro Social pode pagar em qualquer tipo de benefício — aposentadorias, auxílios ou pensões. Da mesma forma, é também o limite sobre o qual podem incidir as contribuições mensais dos segurados.

Ou seja, mesmo que um trabalhador receba R$ 20 mil por mês, a contribuição ao INSS e o cálculo do benefício futuro serão limitados ao valor de R$ 8.157,41.

As alíquotas de contribuição foram atualizadas e variam conforme a faixa salarial:

  • Até R$ 1.518,00 — 7,5%
  • De R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88 — 9%
  • De R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83 — 12%
  • De R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41 — 14%

Essas faixas valem para empregados formais, domésticos e trabalhadores avulsos. As contribuições de janeiro devem ser recolhidas em fevereiro.

Quanto é preciso contribuir para chegar ao teto

Para receber o teto do INSS, não basta contribuir com o valor máximo — é preciso também preencher os requisitos de cálculo e tempo de contribuição que permitem alcançar 100% da média salarial.

A maioria dos benefícios é calculada com base na média dos salários de contribuição, corrigidos pela inflação. O valor final da aposentadoria corresponde a um percentual dessa média, que pode variar de 60% a 100%, dependendo da idade, tempo de contribuição e tipo de benefício.

Por exemplo:

  • Um trabalhador que sempre contribuiu com o valor máximo, mas se aposenta com 60% da média, receberá apenas parte do teto.
  • Já quem tem tempo suficiente para garantir 100% da média — e contribuiu sobre o teto por longos períodos — pode alcançar o valor máximo de R$ 8.157,41.

E se você contribui como autônomo?

Para contribuintes individuais, como profissionais liberais e autônomos, as alíquotas variam:

  • 20% sobre o salário de contribuição (limitado ao teto);
  • 11% para quem presta serviços com CNPJ;
  • 5% para microempreendedores individuais (MEIs) — mas, nesse caso, o benefício é limitado ao salário mínimo.

Um médico autônomo que ganha R$ 15 mil, por exemplo, pagará 20% sobre o teto do INSS (R$ 8.157,41), totalizando R$ 1.631,48 por mês.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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