Os motoristas de São Paulo enfrentam uma nova realidade nas rodovias. O sistema de pedágio eletrônico conhecido como free flow começou a operar em trechos específicos do interior e litoral, como Mogi das Cruzes e Arujá.
Implementado pelas concessionárias, esse modelo elimina praças físicas de pedágio, agilizando o tráfego e reduzindo filas. Essa mudança visa aprimorar a fluidez e oferecer conveniência aos usuários.
A mudança é resultado de consideráveis investimentos pelas concessionárias responsáveis por rodovias no estado. Motoristas agora passam por pórticos eletrônicos sem parar, com cobranças automáticas proporcionais ao trecho percorrido.
Além disso, o free flow oferece descontos especiais que podem chegar a 20% para usuários frequentes, desde a 21ª passagem mensal.
Como funciona o sistema free flow
O sistema free flow utiliza câmeras e sensores para identificar veículos, sem exigir que reduzam a velocidade. Em cidades como Bertioga e Santos, tarifas de R$ 6,95 e R$ 5,80 são aplicadas, respectivamente, ajustando-se conforme a distância percorrida.
Essa tecnologia, em operação em Mogi das Cruzes e Arujá, promete maior fluidez e economia para os motoristas.
A proposta é reduzir o impacto ambiental. A ausência de paradas diminui o consumo de combustível e emissões de poluentes, contribuindo para uma maior sustentabilidade.
Além disso, motociclistas e moradores de áreas específicas, como Mogi das Cruzes e bairros de Santos, recebem isenções, tornando o trânsito local mais acessível.
Embora a implementação tenha sido bem-sucedida, ainda há desafios regulatórios a enfrentar. A tendência é que o sistema de pedágio eletrônico expanda-se para outras regiões, com a expectativa de que ajustes legais facilitem a adoção por mais concessionárias.




