O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja manter o valor do Bolsa Família em 2026 na média de R$ 683,42, conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso. A iniciativa destina R$ 158,6 bilhões para o programa de transferência de renda, sem previsão de reajuste no valor médio do benefício. A proposta não inclui aumento oficial para R$ 700, como havia sido especulado por algumas fontes.
Desde que Lula reassumiu a presidência, houve uma redução de 2,7 milhões no número de beneficiários do Bolsa Família. Esta diminuição foi possível através de uma atualização contínua do Cadastro Único, que garante que apenas as famílias que realmente atendem aos critérios necessários recebam o auxílio.
A previsão do orçamento de 2026 é manter o benefício básico em R$ 600, mas o valor médio sobe com os adicionais destinados a famílias com crianças e gestantes.
Ajustes fiscais e política econômica
O cenário econômico atual, com inflação controlada, permite que o governo administre o programa de forma a maximizar sua eficiência sem aumento imediato do valor pago aos beneficiários. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou que, mesmo com o cenário favorável, um eventual reajuste só seria possível mediante condições fiscais específicas.
As análises continuam em andamento para considerar qualquer mudança futura no valor.
Embora não haja previsões formais de um aumento significativo em 2026, a estruturação do programa dentro das propostas orçamentárias tem um alívio fiscal planejado, como a isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5.000 mensais.




