O Brasil prossegue com avanço significativo em sua frota veicular, impulsionado por uma transição para uma estrutura mais sustentável. Um estudo recente realizado pelo Instituto MBCBrasil em colaboração com a LCA Consultores projeta um crescimento de 44 vezes na frota de veículos eletrificados no Brasil até 2040.
Essa transformação está ancorada na transição energética, que se concentra em biocombustíveis como etanol e biometano, além da eletrificação.
O uso de biocombustíveis e a eletrificação oferecem um potencial de liderança ao Brasil na mobilidade de baixo carbono. Os veículos híbridos e híbridos-flex devem representar 72% da frota eletrificada, com potencial para serem uma nova regra geral. Esses modelos, que combinam motores elétricos e combustíveis alternativos, prometem aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões.
Investimentos
Para sustentar esse crescimento, o Brasil precisará investir significativamente em infraestrutura de recarga. Estima-se que serão necessárias cerca de 807 mil novas estações públicas de recarga até 2040, representando uma oportunidade de R$ 25 bilhões para o setor elétrico.
Esse investimento será crucial para suportar o crescimento dos veículos elétricos e promover o desenvolvimento de novas tecnologias.
Com uma infraestrutura adequada, o país estará mais bem posicionado para incrementar o uso de veículos elétricos. Além disso, os biocombustíveis continuam sendo um componente-chave, com o etanol e o biometano substituindo parcialmente o diesel no transporte pesado, o que contribui para a descarbonização.
Os biocombustíveis são um trunfo estratégico para o Brasil. O etanol deve ver a demanda aumentar em 2,4 vezes até 2040, especialmente em setores como aviação e transporte marítimo, ambos buscando alternativas mais sustentáveis. O biometano também se destaca, podendo substituir até 70% do consumo de diesel nos segmentos de transporte pesado.




