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Chega de ser enganado: como identificar se um vídeo é real ou criado por IA

Por Pedro Silvini
28/12/2025
Em Geral
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Curso técnico ChatGPT

(Reprodução/IStock)

Nos últimos seis meses, os geradores de vídeo por inteligência artificial evoluíram a ponto de transformar radicalmente a relação com imagens e câmeras: conteúdos falsos se espalham com facilidade e capacidade de enganar. Embora a qualidade das ferramentas melhore rapidamente, ainda há sinais confiáveis que permitem desconfiar de clipes fabricados por IA — e evitar cair em armadilhas virais.

Especialistas que trabalham com forense digital apontam que, apesar de existirem gerados por IA muito realistas, vídeos de baixa qualidade (granulados, borrados ou com imagem “meia-boca”) continuam sendo um indicativo a ser observado — é um dos primeiros alertas a acionar o desconfiômetro. Essa pista, porém, não é definitiva: tanto clipes de IA podem ser bonitos quanto vídeos reais podem ter baixa qualidade. Por isso, é preciso checar vários sinais em conjunto.

Como identificar vídeos gerados por IA

  1. Cheque a fonte
    Um vídeo verdadeiro costuma aparecer em múltiplos veículos e ter testemunhas ou registros corroborando o fato. Se tudo remete a um mesmo post viral (por exemplo, um TikTok isolado), trate com ceticismo.
  2. Procure por áreas “esponjosas” ou borradas
    Ferramentas populares deixam uma marca (watermark) que, em tutoriais, tem sido removida. Onde o watermark era, às vezes fica um quadrado levemente borrado, mancha de luz ou um retângulo fora de foco — indício de edição para encobrir a origem.
  3. Observe o movimento da câmera
    Vídeos reais filmados por pessoas tremem levemente; IA tende a gerar câmeras “lisas”, movimentos exageradamente estáveis ou planos que parecem deslizar. Se parece drone quando deveria ser celular, desconfiar.
  4. Verifique a física e as sombras
    Luz, reflexos e interação com o ambiente costumam sair “quase certos” em IA — mas quase nem sempre vira certo. Sinais estranhos em reflexos, roupas que não seguem o vento ou objetos que atravessam superfícies denunciam manipulação.
  5. Escute o áudio com atenção
    Descompasso entre imagem e som, vozes que parecem descoladas do ambiente ou um fundo excessivamente limpo podem indicar dublagem ou geração automática.
  6. Analise a conta que publicou
    Contas sem histórico, sem biografia ou sem verificação que postam grandes virais devem ser tratadas como fonte duvidosa até prova em contrário.
  7. Desconfie de formatos “grainy” como bodycam ou security footage
    Ruído e granulação escondem defeitos da IA — por isso, muitos fakes fingem ser câmeras policiais ou de câmeras de segurança. Esse formato, por si só, não valida o vídeo.
  8. Passe quadro a quadro
    A reprodução lenta revela “hiccups” da IA: logotipos que derretem, texto que pisca ou mãos que aparecem e desaparecem. Essa inspeção costuma desnudar muitos truques.
  9. Lembre-se: vídeos muito virais e sensacionais pedem checagem extra
    Clips emocionantes — de animais heroicos a cenas políticas escandalosas — circulam por redes em alta velocidade; nem sempre correspondem à realidade.

O cenário tecnológico e o que vem a seguir

Novos apps e modelos (citados recentemente no mercado) tornam a criação de vídeo por IA cada vez mais acessível e realista, inclusive com sincronização labial e áudio. Ao mesmo tempo, há esforços para rotular e rastrear conteúdos gerados por IA, assim como dar ao usuário controle sobre o uso de sua própria imagem — mas a tecnologia avança numa corrida entre criadores de deepfakes e ferramentas de detecção.

Até que a rotulagem e a rastreabilidade se tornem padrão, a melhor defesa do público é o ceticismo ativo: não assumir que tudo o que se vê é verdadeiro e checar antes de compartilhar. Em 2025, aprender a duvidar não é cinismo — é uma habilidade de proteção digital.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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