Na Argentina, 2025 está sendo marcado por calor extremo, com temperaturas próximas de 40°C, até mesmo na Patagônia, a região mais fria da América do Sul. Este aumento abrupto da temperatura começou no início desta semana, espalhando-se rapidamente por diversas regiões, incluindo o noroeste argentino, o Cuyo e o norte da Patagônia.
Neuquén, por exemplo, chegou a 39,2°C, uma temperatura excepcionalmente alta para a época.
Recordes de temperatura
Este fenômeno climático teve picos de temperatura em várias cidades, com marcas superiores a 35°C, o que é inusitado para este período. Em La Rioja e San Juan, as temperaturas ultrapassaram os 37°C. Segundo previsões, a onda de calor deve persistir até esta quarta-feira, dia 26, especialmente nas regiões noroeste e oeste do país.
O calor não é um incidente isolado. Está ligado a tendências climáticas maiores que afetam a América Latina e o Caribe, exacerbadas por El Niño e mudanças climáticas de longo prazo. Este cenário ressalta a complexidade das mudanças climáticas e seus impactos diretos na saúde pública, segurança alimentar e desenvolvimento econômico da região.
Saúde pública e segurança alimentar em risco
Os efeitos do calor extremo na Argentina em 2025 vão além da superfície, levantando preocupações em saúde pública. As temperaturas elevadas aumentam o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Além disso, há ameaças à segurança alimentar decorrentes dos impactos na produção agrícola, exacerbados pelo fenômeno El Niño.
A onda de calor coloca em alerta as agências de saúde e agricultores. A estabilidade das colheitas está em jogo, além do bem-estar da população, dada a previsão de continuidade do calor extremo.




