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Enel bate o martelo sobre deixar o controle da energia de São Paulo

Por Pedro Silvini
23/12/2025
Em Geral
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ENEL

(Reprodução/Bloomberg)

A Enel decidiu manter o controle da concessão de distribuição de energia elétrica em São Paulo, mesmo diante da crise no fornecimento e das pressões do governo federal e de autoridades locais após o quinto grande apagão registrado em menos de dois anos. Executivos da companhia comunicaram ao Ministério de Minas e Energia (MME) que não há intenção de vender a operação paulista, uma das alternativas cogitadas pelo Planalto para encerrar o impasse em torno do serviço prestado na região.

Segundo apuração do jornal Valor Econômico, o recado foi transmitido por telefone ao secretário-executivo do MME, Arthur Valerio, na semana passada. A conversa ocorreu em meio ao embate público entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito da capital, Ricardo Nunes, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que cobram soluções após as falhas recorrentes no sistema.

De acordo com pessoas próximas à empresa e executivos do setor elétrico ouvidos sob condição de anonimato, a avaliação interna da Enel é de que a concessão paulista segue sendo um ativo altamente rentável, apesar do desgaste político e da abertura, pelo governo federal, de um processo que pode levar à caducidade do contrato.

Desde que a crise ganhou repercussão nacional, nomes de possíveis interessados na operação chegaram a circular nos bastidores do setor. Ainda assim, a concessionária não vê razão para abrir mão do negócio neste momento. O contrato da Enel São Paulo, em princípio, é válido até 2028.

A distribuidora atende 24 municípios da Região Metropolitana, incluindo a capital paulista, e é responsável pelo fornecimento de energia para cerca de 8,5 milhões de habitantes, o que torna a concessão a maior da América Latina.

Apagão trouxe tensão política e institucional

A tensão aumentou após o apagão registrado no dia 10 de dezembro, quando um ciclone extratropical, com ventos próximos a 100 km/h, derrubou estruturas da rede elétrica. O episódio deixou mais de 2,2 milhões de endereços sem energia, o equivalente a aproximadamente um quarto dos imóveis da Grande São Paulo.

O caso também chegou aos órgãos de controle. O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), enviou um alerta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a possibilidade de o tribunal impedir a prorrogação antecipada da concessão da Enel. A agência recebeu prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos.

Além disso, o Ministério Público junto ao TCU solicitou a suspensão de qualquer ato administrativo relacionado à renovação do contrato, citando os impactos do apagão que deixou cerca de 2,3 milhões de imóveis no escuro.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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