Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Governo vai multar em até R$ 10 mil quem levar caixa de som à praia

Por Pedro Silvini
29/12/2025
Em Geral
0
caixa de som praia

(Reprodução)

Usar caixa de som para a praia pode pesar — e muito — no bolso dos banhistas. Em cidades do litoral do Brasil, o uso de equipamentos sonoros é proibido ou fortemente restrito por leis municipais, com multas que podem chegar a R$ 10 mil, além da apreensão do aparelho. A medida busca coibir a poluição sonora, evitar conflitos entre frequentadores e preservar áreas turísticas e ambientais.

A fiscalização é ativa, especialmente durante a alta temporada, e as penalidades variam de acordo com o município, a gravidade da infração e a reincidência.

No litoral norte paulista, a regra geral é simples: caixas de som são proibidas em praticamente todas as praias. Um dos exemplos mais rigorosos é São Sebastião, onde a infração pode resultar em multas entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, dependendo da situação, como reincidência ou realização de festas sem autorização.

Outros municípios também adotam sanções severas:

  • Ubatuba: uso proibido em todas as praias, com multa de até R$ 5 mil e apreensão do equipamento;
  • Ilhabela: multa de até R$ 3 mil, além da retirada do infrator ou apreensão do aparelho;
  • Caraguatatuba: multa em torno de R$ 2 mil e apreensão imediata.

Exceções e abordagens mais brandas

Uma das raras exceções é o Guarujá, no litoral sul. Por lá, a fiscalização adota inicialmente um caráter educativo. O banhista é orientado a desligar o som e, apenas em caso de reincidência, o equipamento pode ser apreendido e aplicada multa de cerca de R$ 1 mil.

Em outras cidades, há limites técnicos:

  • Itanhaém: o som não pode ultrapassar 80 decibéis; a multa é de R$ 2,4 mil, dobrada em caso de reincidência em até um ano;
  • Praia Grande: caixas de som são proibidas, com multa de R$ 629,94 e apreensão após orientação inicial.

Conflitos entre lazer e sossego

O tema costuma gerar debates acalorados entre turistas, moradores e comerciantes. Enquanto parte dos frequentadores associa música alta ao lazer, moradores e ambientalistas apontam impactos negativos, como perturbação do sossego, conflitos interpessoais e danos à fauna local, especialmente em áreas de preservação.

A proibição não se restringe a São Paulo. Cidades do Rio de Janeiro e da Região dos Lagos também vêm endurecendo as regras, com apreensão de equipamentos e multas progressivas. O movimento indica uma tendência nacional de maior controle do uso de som em áreas públicas, especialmente em praias, onde a convivência entre diferentes públicos exige regras mais rígidas.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
Foto ilustrativa: wirestock/Freepik

Raça de galinha gigante de 7 kg é 3 vezes maior que a comum, tem peito intimidador e bota ovos extra grandes

Confira!

TDAH

Cientistas descobrem informação importante sobre quem tem TDAH

29/12/2025
chuva

Tempestades de verão acabam com a luz em Santa Catarina

29/12/2025
Foto ilustrativa: Donald Tong/Pexels

Essa é a grande diferença física entre um ser humano “comum” e um “psicopata”

29/12/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix