Desde a morte do Papa Francisco, na última segunda-feira (21), os olhos do mundo estão voltados para o Vaticano, onde, em breve, os cardeais votantes irão se reunir para escolher o próximo líder da Igreja Católica, o processo do conclave. Com isso, surgiram muitas curiosidades sobre o lado interno do Vaticano. O papa ganhava salário? E os cardeais? Continue lendo que a gente te conta.
Na hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana, os cardeais são os segundos em comando, perdendo em poder apenas para o papa. A Igreja não divulga oficialmente os valores que eles recebem, mas estima-se que eles tenham um salário mensal em torno de 4 mil a 5 mil euros – entre 25 mil e 32 mil reais. Além disso, os cardeais também têm acesso a moradias dentro ou próximas ao Vaticano com aluguéis simbólicos, acesso a lojas com preços mais baixos e assistência médica completa e gratuita.
Curiosamente, o papa, figura de maior autoridade dentro da instituição, não ganha uma remuneração mensal fixa. Segundo a ISTOÉ Dinheiro, o pontífice tem suas despesas cobertas pelo Vaticano, incluindo alimentação, moradia e viagens. “Ele não tem uma renda, um salário, mas ele tem um acesso a uma conta corrente, um a um fundo pessoal ali para para as despesas básicas”, explicou Filipe Domingues, especialista em Vaticano e professor na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, à ISTOÉ. Dentro do Vaticano, os produtos são vendidos sem cobrança de impostos.
Quando vão escolher o próximo papa?
Segundo a “Universi Dominici Gregis”, Constituição Apostólica de 1996, a Igreja deve esperar entre 15 e 20 dias da morte do papa para começar o conclave. Então o processo começa entre os dias 6 e 11 de maio, mas ele pode ser adiantado se todos os cardeais votantes já estiverem no Vaticano.
