Conforme os estudos vão avançando, a ciência atualiza novas diretrizes para saber qual é o nível correto da pressão arterial, principalmente quando essa medição ocorre em idosos, que podem ter variações significativas. No entanto, é fundamental considerar a individualidade de cada paciente e entender como o organismo funciona para indicar a melhor conduta, conforme o seu histórico de saúde.
De forma geral, as novas diretrizes, incluindo as publicadas em 2024 pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) e as mais recentes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), trazem as seguintes informações:
- Pressão não elevada: até 120/70 mmHg (12 por 7).
- Pressão elevada: entre 120/70 mmHg e 139/89 mmHg (entre 12 por 7 e 14 por 9). A antiga “12 por 8” (120/80 mmHg), antes considerada normal, é agora classificada como “pressão elevada” e requer atenção.
- Hipertensão: acima de 140/90 mmHg (acima de 14 por 9).
Entenda melhor qual é o nível ideal da pressão arterial de idosos
Apesar de existir essa métrica, vários fatores influenciam em uma pressão arterial com oscilações, como a presença de outras doenças como diabetes, insuficiência renal e doenças cardíacas. Conforme a idade avança, a saúde fica cada vez mais fragilizada e por isso surgem várias comorbidades.
Os limites para o início do tratamento e as metas de pressão podem ser um pouco mais flexíveis, visando evitar hipotensão (pressão muito baixa) e seus riscos associados, como tonturas e quedas. Em alguns casos, uma pressão sistólica abaixo de 140 mmHg pode ser o objetivo, sem que a pressão diastólica seja muito baixa (abaixo de 70 mmHg).
 
			
 
                 
		


