A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para motoristas idosos no Brasil está passando por mudanças significativas. Embora não haja uma idade máxima para dirigir, as regras para renovação da CNH tornam-se mais rígidas conforme os motoristas envelhecem, com o intuito de garantir a segurança no trânsito.
Atualmente, para condutores entre 50 e 69 anos, a CNH deve ser renovada a cada cinco anos, enquanto, a partir dos 70 anos, o processo passa a ser trienal, incluindo exames médicos detalhados para avaliar visão, audição e cognição.
Os responsáveis por essas medidas são os órgãos de trânsito estaduais, que implementam as diretrizes estabelecidas pela Lei nº 14.071/2020. Essa atualização da legislação foi efetivada com o objetivo de monitorar a aptidão dos motoristas idosos, buscando garantir condições físicas e mentais adequadas para uma condução segura.
Ações regulatórias
Algumas regiões adotaram iniciativas específicas para aliviar o impacto financeiro sobre motoristas idosos. No Amazonas, uma lei complementar elimina a taxa de renovação para aqueles com mais de 70 anos.
Essa medida beneficia, principalmente, os cidadãos ainda economicamente ativos. Apesar disso, as regras não cobrem os custos dos exames médicos exigidos durante o processo de renovação.
A vigilância das condições de saúde dos motoristas é essencial. Exames médicos regulares ajudam a identificar questões de saúde comuns nessa faixa etária, como deficiências auditivas e cognitivas, além de doenças que possam afetar a segurança no trânsito, como Alzheimer e epilepsia.
A legislação também estabelece que os exames devem ser agendados em clínicas credenciadas pelos Departamentos de Trânsito Estaduais (Detrans).