Apesar de associarmos o aumento dos combustíveis para pessoas que possuem algum tipo de veículo, engana-se quem pensa que a alta nos preços impacta somente as suas vidas. No dia 1° de fevereiro, ocorreu o primeiro reajuste do ano sobre o preço do diesel e da gasolina e essa alteração afeta diretamente no preço da comida, principalmente por causa do transporte de cargas.
Sobre esse reflexo negativo, a assessora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg Senar) Aline Veloso, explicou em uma entrevista ao jornal O Tempo, como o preço do diesel afeta outros setores a economia familiar: “A maior parte dos produtos, sejam eles agropecuários ou das indústrias, é transportada por caminhões, que são abastecidos com diesel. O aumento no combustível tem reflexo no preço de vários itens, inclusive no dos alimentos”.
Saiba outros efeitos indiretos com o aumento dos combustíveis
Além de afetar o bolso do motorista e elevar o preço dos alimentos, o aumento da gasolina também contribui para a inflação, elevando de forma geral os preços de bens e serviços. Isso ocorre porque o aumento dos custos de produção e transporte é repassado para o consumidor final. A inflação corrói o poder de compra da população, fazendo com que o dinheiro valha menos.
Por causa disso, a desigualdade social fica ainda mais notável, pois o aumento dos combustíveis afeta de forma mais intensa as pessoas de baixa renda, que já possuem uma parcela maior de seus orçamentos comprometida com gastos essenciais como alimentação e transporte.




