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Carros elétricos vão ficar muito baratos no Brasil. Entenda o motivo!

Por Pedro Silvini
14/06/2025
Em Geral
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IPVA

(Reprodução/Shutterstock)

Uma das principais barreiras para a popularização dos carros elétricos está prestes a ser superada. Segundo um novo levantamento da Agência Internacional de Energia, os preços das baterias de íons de lítio caíram 20% em 2024, representando a maior queda anual desde 2017. Como esses componentes são o item mais caro na fabricação de veículos elétricos, a redução terá impacto direto no preço final ao consumidor — inclusive no Brasil.

De acordo com dados da BloombergNEF, o preço médio global dos pacotes de baterias caiu para US$ 115 por kWh, com as baterias destinadas a veículos elétricos caindo abaixo da marca simbólica de US$ 100 por kWh — um marco que muitos analistas apontavam como decisivo para a viabilidade econômica dos carros elétricos em escala.

A expectativa é de que esse valor continue caindo nos próximos anos. Em 2025, por exemplo, a projeção é de mais uma redução de cerca de US$ 3 por kWh.

O papel da China e das baterias LFP

A China tem mantido uma posição dominante no setor, especialmente com o uso da tecnologia LFP (fosfato de ferro-lítio), que hoje responde por quase metade do mercado global de baterias para veículos elétricos. Essa tecnologia tem se mostrado cada vez mais eficiente e acessível, sendo amplamente adotada na Europa — com crescimento de 90% em 2024 — enquanto nos EUA sua adoção ainda é limitada, principalmente por conta de tarifas comerciais contra produtos chineses.

As baterias LFP também apresentam um custo significativamente menor em comparação às tradicionais de níquel-manganês-cobalto (NMC), além de serem mais estáveis e menos suscetíveis a incêndios.

Um dado que pode surpreender: baterias de veículos híbridos são, proporcionalmente, mais caras do que as de carros totalmente elétricos. Isso acontece porque os custos de produção das baterias são diluídos por menos células nos híbridos, elevando o preço por quilowatt-hora.

Por exemplo, uma bateria de 20 kWh de um híbrido plug-in pode custar o mesmo que uma de 65 kWh de um elétrico puro, segundo o estudo. Ou seja, embora sejam menores, as baterias híbridas não necessariamente representam economia na produção.

Essa tendência também deve estimular a instalação de fábricas locais e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos nacional, reduzindo ainda mais os custos logísticos e produtivos dos veículos elétricos vendidos no Brasil.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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