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Cometa raro vai passar próximo ao Sol em 30/10 e poderá ser visto da Terra

Por Pedro Silvini
14/10/2025
Em Geral
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cometa

(Reprodução/AP)

Um cometa raro e mais antigo que o próprio Sistema Solar, o 3I/Atlas, fará sua passagem mais próxima do Sol no dia 30 de outubro. A observação do fenômeno será possível apenas com telescópios de alta potência, como o ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), localizado em Río Hurtado, no Chile, e operado pela NASA

Descoberto em 1º de julho de 2025, o cometa é considerado um “intruso interestelar”, vindo de fora dos limites do Sistema Solar. Essa é apenas a terceira vez na história que um objeto desse tipo é identificado, após o 1I/ʻOumuamua (2017) e o 2I/Borisov (2019), segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).

Entre os dias 1º e 7 de outubro, o 3I/Atlas foi observado pelas missões ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) e Mars Express, ambas da ESA, durante sua passagem próxima a Marte, quando chegou a 30 milhões de quilômetros do planeta.

Imagem capturada em 2 de junho mostra o 3I/Atlas (Reprodução/David Rankin/Getty Images)

As imagens captadas mostram o cometa como um ponto branco difuso, ainda sem cauda visível. Os cientistas acreditam, porém, que o aquecimento à medida que se aproxima do Sol fará com que o astro libere gases e poeira, formando uma cabeleira luminosa e possivelmente uma cauda de milhões de quilômetros.

Estudos iniciais indicam que o 3I/Atlas pode ser três bilhões de anos mais velho que o Sistema Solar, que tem cerca de 4,6 bilhões de anos. O diâmetro do núcleo, segundo estimativas da NASA, varia entre 440 metros e 5,6 quilômetros, e suas propriedades físicas ainda estão sendo analisadas por astrônomos em diversos países.

Importância científica

Os cometas interestelares são raros e valiosos para a ciência, pois trazem materiais formados em outros sistemas estelares. O estudo da composição química pode revelar informações sobre como planetas e estrelas se formam em diferentes regiões do universo.

De acordo com o pesquisador Nick Thomas, da câmera CaSSIS, da missão ExoMars, “esta foi uma observação muito desafiadora para o instrumento, já que o cometa é cerca de 10 mil a 100 mil vezes mais fraco do que os alvos usuais”.

Com a aproximação do perihélio — o ponto mais próximo do Sol — em 30 de outubro, telescópios espaciais e terrestres continuarão monitorando o 3I/Atlas em busca de novos detalhes sobre sua estrutura, composição e origem.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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