Nas últimas dez semanas, houve um aumento nos casos de Covid-19 no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica). Segundo a CNN Brasil, o índice de positividade chegou aos 13,2%, o maior desde março deste ano. Mas calma: não é um aumento acima do normal e não existe nenhuma indicação que teremos que voltar à quarentena por enquanto.
À CNN, o Dr. Alex Galoro, patologista clínico e líder do Comitê Técnico de Análises Clínicas da Abramed, explica que infecções respiratórias têm “comportamento cíclico” e o inverno favorece a transmissão dessas doença, já que as pessoas ficam mais em ambientes fechados, o que favorece a disseminação desses vírus respiratórios. Além disso, o especialista explica que “a alta da Covid-19 é explicada pela queda natural dos anticorpos e pelo surgimento de variantes, mesmo em uma população já imunizada.”
Ao mesmo tempo, os dados mais recentes demonstraram uma queda de outras doenças respiratórias, a H1N1 e a Influenza (gripe), provavelmente porque boa parte da população já ficou doente e agora tem uma imunidade “temporária”.
Relembre os sintomas da Covid-19
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas são:
- Leve: presença de um ou mais sintomas como Tosse, dor de garganta, coriza, febre, tosse, dor de garganta, mal-estar, dor de cabeça, mialgia, náusea, vômito, diarreia, anosmia, ageusia), mas sem apresentação de dispneia ou imagem de tórax alterada;
- Moderado: inclui sintomas descritos anteriormente, mas apresentam saturação de oxigênio (SpO2) ≥94% em ar ambiente, devendo ser verificado na unidade de saúde;
- Grave: apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou SpO2 ≤94% em ar ambiente ou coloração azulada de lábios ou rosto;
- Crítico: apresentam manifestações como síndrome do desconforto respiratório agudo,sepse, choque séptico, trombose aguda e/ou disfunção de múltiplos órgãos.