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Criador da Teoria da Simulação alerta: algo preocupante pode estar acontecendo com os humanos

Por Pedro Silvini
10/09/2025
Em Geral
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Curso técnico ChatGPT

(Reprodução/IStock)

Há pouco mais de uma década, o filósofo sueco Nick Bostrom ganhou notoriedade ao lançar Superinteligência – Caminhos, Perigos, Estratégias, obra que antecipava riscos ligados ao avanço da inteligência artificial (IA). Hoje, aos 52 anos, o criador da Teoria da Simulação se descreve não mais como um “otimista preocupado”, mas como um “fatalista moderado” diante do ritmo acelerado da revolução tecnológica.

“Pode ser que o destino já esteja, em parte, traçado. Ainda assim, podemos alterar probabilidades”, afirmou em entrevista recente, reconhecendo que os chamados “agentes de IA” — softwares capazes de tomar decisões com pouca ou nenhuma supervisão humana — ampliam os dilemas éticos e existenciais que cercam a tecnologia.

O livre-arbítrio em xeque

O avanço da IA reacende um debate antigo: até que ponto humanos têm livre-arbítrio? Alan Turing, ainda em 1951, já questionava se essa liberdade não seria apenas uma ilusão. Freud, por sua vez, classificou o livre-arbítrio como uma das “ilusões humanas”, inserindo-o entre as chamadas três feridas narcísicas: a cosmológica (Copérnico), a biológica (Darwin) e a psicológica (o inconsciente).

Em 1993, o historiador Bruce Mazlish acrescentou uma quarta descontinuidade: a simbiose entre humanos e máquinas. Agora, com a ascensão da IA generativa e sua capacidade de operar sobre a linguagem — atributo que tradicionalmente distinguia nossa espécie das demais —, estudiosos como Lucia Santaella e Bostrom falam em uma quinta ferida narcísica.

Uma nova descontinuidade humana

Se antes a produção de imagens ou vídeos por algoritmos impactava apenas nichos criativos, o domínio da linguagem por modelos como o ChatGPT abala algo mais profundo: a noção de que a comunicação é uma exclusividade humana. Para Bostrom e outros pensadores, os “agentes de IA” podem representar um ponto sem retorno, corroendo as últimas certezas sobre o que significa ser humano.

Entre fatalismo e esperança, Bostrom insiste: a tecnologia não precisa ser, necessariamente, o fim da linha. Mas o que está em jogo vai muito além de máquinas inteligentes: trata-se de nossa própria identidade.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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