A cidade de Manaus, capital do Amazonas, comemora nesta sexta-feira (24) seus 356 anos em meio ao típico inverno amazônico. Este fenômeno, que contrasta com o calor registrado em outras regiões do Brasil, caracteriza-se por chuvas frequentes, definindo o clima local.
Durante esse período, que se estende de novembro a maio, a cidade registra chuvas, conforme dados meteorológicos, em aproximadamente 19 dias por mês.
Impacto da geografia
A localização de Manaus, próxima à linha do Equador, faz com que as chuvas sejam uma constante, em vez das divisões sazonais usuais, como verão e inverno. Esse padrão é influenciado por condições atmosféricas específicas, como a Zona de Convergência Intertropical.
As chuvas volumosas resultantes criam um clima úmido, em contraste com o restante do país.
A urbanização crescente contribui para intensificar estas condições climáticas. Áreas antes cobertas por vegetação estão sendo substituídas por estruturas urbanas, o que, segundo especialistas, exacerba a ocorrência de chuvas intensas, gerando desafios para a infraestrutura local.
Consequências para saúde e infraestrutura
A umidade elevada do inverno amazônico afeta diretamente a saúde pública, levando ao aumento de doenças respiratórias na população. Em resposta, a prefeitura realiza ações preventivas como a limpeza dos igarapés, para mitigar enchentes e danos nas áreas mais vulneráveis.
Para 2025, especialistas preveem que o fenômeno La Niña influenciará o padrão climático de Manaus, ainda que de forma reduzida. O Instituto Nacional de Meteorologia prevê precipitações acima da média histórica.




