A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou recentemente os resultados de uma análise inédita sobre a qualidade da creatina disponível no mercado brasileiro. O levantamento avaliou 41 produtos de 29 marcas diferentes, considerando os critérios de teor da substância, adequação de rotulagem e presença de matérias estranhas. E apenas um produto passou com louvor em todos os quesitos: a Creatine Monohydrate – 100% Pure, da Atlhetica Nutrition.
A creatina, amplamente consumida por atletas e praticantes de atividades físicas para aumento de força e resistência muscular, foi analisada em sua forma mais comercializada — potes de 300 gramas. Para garantir a confiabilidade dos dados, a Anvisa coletou amostras de cada produto em três ocasiões distintas, entre o segundo semestre de 2024, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
Um único destaque
Entre todos os suplementos testados, apenas o produto da Atlhetica Nutrition demonstrou conformidade integral com os parâmetros exigidos. As demais marcas apresentaram, ao menos, algum tipo de irregularidade — a maior parte relacionada à rotulagem, como a ausência de informações obrigatórias, tabelas nutricionais incompletas ou alegações inadequadas.
Esses problemas, embora não representem risco direto à saúde, exigem correção imediata, segundo a Anvisa. Entre os erros mais comuns estão a omissão da frequência de consumo recomendada, número de porções não declarado e ausência de dados sobre açúcares totais e adicionados.
Teor sob controle — quase
No aspecto mais importante do ponto de vista nutricional, o teor de creatina, quase todas as marcas foram aprovadas. Apenas uma apresentou quantidade abaixo da exigência regulatória — e, por estar em processo administrativo, a Anvisa ainda não revelou seu nome. O regulamento estabelece que a variação máxima permitida entre o teor declarado e o real é de 20%, com valor de referência de 3.000 mg da substância.
Além disso, nenhum produto apresentou contaminação ou presença de matérias estranhas, o que aponta para boas práticas de produção no setor.
Melhora geral no setor
O cenário atual contrasta com o de anos anteriores, quando testes realizados pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) indicaram que quase 80% das marcas falhavam principalmente no teor de creatina. A Anvisa considera que os resultados mais positivos de 2024 podem refletir uma tendência de autorregulação do mercado após a repercussão dos testes passados.
A creatina é um composto produzido naturalmente pelo corpo humano a partir dos aminoácidos glicina, metionina e arginina. Armazenada nos músculos, ela é utilizada como fonte de energia para as células, especialmente durante exercícios de alta intensidade. Por isso, a suplementação é amplamente recomendada por profissionais da área esportiva e de saúde.
Enquanto o setor avança em qualidade, a creatina da Atlhetica Nutrition se destaca como referência de excelência — a única, até o momento, a alcançar nota máxima no mais rigoroso teste já feito pela Anvisa.