Um caso alarmante de intoxicação por plantas tóxicas deixou a cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, em estado de alerta. Claviana Nunes, 37 anos, faleceu na última segunda-feira, 13 de outubro, após consumir uma planta venenosa, confundida com couve, durante um almoço familiar.
O incidente ocorreu no dia 8 de outubro e afetou outras três pessoas, que foram hospitalizadas. Este acontecimento trágico destaca a importância de identificar corretamente plantas potencialmente perigosas.
As vítimas ingeriram a planta conhecida como “fumo bravo”, que, apesar de sua semelhança com a couve, é altamente tóxica. Claviana apresentou sintomas severos poucas horas após o consumo, necessitando de intervenção médica imediata. Ela não sobreviveu.

Um homem de 60 anos continua em estado grave na UTI, enquanto os outros dois apresentaram variados sintomas de intoxicação.
Identificação incorreta
Erros na identificação de plantas para consumo são mais comuns do que se imagina e podem ter consequências trágicas. Casos como o de Patrocínio evidenciam os riscos de confusão de plantas tóxicas com alimentos.
No Brasil, registros de mortes de cavalos devido à ingestão de rações contaminadas por Crotalária, uma planta tóxica, também ilustram esses perigos.
Plantas venenosas são comuns em ambientes urbanos, como jardins e parques. Casos de intoxicação, como o de um cão que morreu em São Paulo após ingerir sagu-de-jardim, levantam questionamentos sobre a segurança desses locais. Estatísticas indicam que muitas dessas plantas estão acessíveis a crianças e animais de estimação, aumentando os riscos de envenenamento.