Talvez passando por alguma estrada, você já tenha notado um equipamento de radar um pouco diferente, com um formato piramidal abaixo do equipamento de fiscalização. Com um nome bem autoexplicativo, esse equipamento é o radar pirâmide. De acordo com o NSC Total, esse novo radar está longe de ser apenas uma novidade estética, representando também um avanço na fiscalização do trânsito.
O radar pirâmide conta com câmeras de alta resolução e visão de 360 graus, prometendo uma fiscalização mais precisa e menos suscetível a erros. Os novos radares ainda têm sensores de última geração, junto com softwares que conseguem analisar o tráfego em tempo real. E esse radar não é apenas para medir a velocidade. Ele identifica ultrapassagens indevidas e até motoristas usando o celular no volante ou escapando do cinto de segurança.
Outro benefício é que a tecnologia conta com comunicação instantânea com centros de monitoramento, o que permite que eles compartilhem informações rapidamente em casos de veículos roubados ou perseguições.
Radar pirâmide também promete dificultar atos de vandalismo
Além disso, a “pirâmide” também é uma forma de prevenir o furto desses equipamentos de trânsito, que podem custar uma bolada aos cofres públicos. Segundo o UOL, radares de trânsito podem custar entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.
Esses radares contam com placas eletrônicas com metais com prata, chumbo, estanho, níquel, entre outros, além de fios de cobre, cujo preço quase quintuplicou desde o início da pandemia. Por esses motivos, é comum vermos roubos de fiações de equipamentos públicos, o que, além de apagões nas sinalizações, também interrompe serviços como fornecimento de energia elétrica, telefonia e transporte ferroviário.