Escritórios de advocacia na Bahia estão envolvidos em um esquema de fraude de benefícios previdenciários do INSS, conforme revelado pela Polícia Federal na operação “Raízes de Papel”, deflagrada no último dia 30.
Durante a operação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Juazeiro e Sobradinho. A investigação revelou que advogados utilizavam documentos falsificados para que mulheres pudessem obter o salário-maternidade, alegando falsamente a atividade rural.
A fraude envolvia a criação de arrendamentos rurais falsos. Esse artifício é necessário para trabalhadoras que precisam comprovar até dez meses de atividade rural antes do parto, a fim de ter direito ao benefício. A operação faz parte de uma investigação mais ampla, que busca conter irregularidades no sistema previdenciário do país.
Funcionamento do esquema
Os advogados forjavam documentação para simular que seus clientes possuíam vínculos rurais legítimos. Essa prática criminosa prejudica os cofres públicos e desvia recursos que deveriam auxiliar trabalhadores que realmente necessitam. A operação policial visa coletar provas e interromper as perdas financeiras para o sistema previdenciário brasileiro.
Consequências para a Previdência
Nos últimos anos, o INSS tem enfrentado vários esquemas fraudulentos que afetam negativamente a economia e a confiança na previdência social. Casos de falsificação documental desviam recursos valiosos, criando pressão adicional sobre um sistema já sobrecarregado.
A operação busca uma investigação detalhada sobre a participação de cada envolvido, com expectativa de aplicação de penalidades adequadas.
A ação na Bahia destaca falhas na fiscalização do INSS. Abordagens jurídicas recentes buscam mitigar fraudes através de ressarcimento ao INSS.