O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um novo modelo de crédito imobiliário em São Paulo, prometendo injetar pelo menos R$ 20 bilhões na economia brasileira. A iniciativa visa fortalecer o mercado de financiamento habitacional, enfrentando a limitação de recursos da poupança. O programa, sob a coordenação da Caixa Econômica Federal, abrange tanto a aquisição de imóveis quanto reformas residenciais.
O novo programa altera significativamente as regras de financiamento habitacional no Brasil. O governo espera dinamizar o setor, estimulando a economia e incentivando a participação de bancos privados. Mais informações devem ser divulgadas em breve.
O modelo diminui a dependência de recursos da poupança, promovendo um sistema híbrido que permite maior flexibilidade no uso dos depósitos compulsórios pelos bancos.
Flexibilização no sistema de financiamento
Atualmente, 65% dos recursos da poupança são destinados obrigatoriamente ao crédito imobiliário. O novo modelo introduz um período de transição, liberando 5% dos depósitos compulsórios para operações de crédito.
Isso reduz parte da carga regulatória imposta pelo Banco Central, permitindo uma aplicação mais flexível desses recursos. Além disso, o teto para financiamento de imóveis no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foi elevado de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, ampliando as opções de crédito para a classe média.
Mudanças
O governo estabeleceu um prazo de transição que culmina em 2027. Até lá, o modelo continuará em testes, ajustando-se às necessidades do mercado.
Neste contexto, três faixas de crédito foram criadas para atender diferentes níveis de renda, promovendo um acesso mais equitativo ao financiamento. Essa reformulação pretende modernizar o sistema habitacional e assegurar que a oferta de crédito seja sustentável.
As novas regras, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional, visam responder à crescente demanda por crédito habitacional sustentável.