Pelo Brasil ser um país com um índice elevado de desigualdade social, a classificação de “rico” ou “pobre” é um tema complexo e pode variar dependendo da metodologia utilizada. Existem fórmulas que calculam dentro de algumas métricas, mas as principais referências para essa classificação são a renda familiar e a renda familiar per capita (renda total da família dividida pelo número de moradores).
Para ter uma noção sobre qual classe está enquadrado, também é necessário considerar bens e investimentos que são considerados patrimônios, além de acesso a serviços. Uma das formas mais conhecidas para calcular é através dos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa), que utilizam o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB).
Saiba como identificar sua classe social no Brasil
De acordo com o IBGE e outras instituições, a classificação depende da renda per capita de cada família. No entanto, é importante ressaltar que os podem variar ligeiramente entre as fontes e ao longo do tempo, mas a lógica é similar. Veja abaixo um breve exemplo de como seria esse cálculo:
- Classe A (Rico): Renda familiar acima de R$ 28.240 (alguns estudos apontam acima de R$ 20.664 ou R$ 27.000 para o 1% mais rico). Enquadra-se como “super-rico”, a renda mensal pode ser de pelo menos R$ 95.000.
- Classe B1: Renda familiar entre R$ 12.683,34 e R$ 28.240.
- Classe B2: Renda familiar entre R$ 7.017,64 e R$ 12.683,34.
- Classe C1: Renda familiar entre R$ 3.980,38 e R$ 7.017,64.
- Classe C2: Renda familiar entre R$ 2.403,04 e R$ 3.980,38.
- Classe D-E (Pobre): Renda familiar de até R$ 1.087,77 (podendo incluir até R$ 2.403,04, dependendo da categorização).