O Ministério da Saúde vai entrar com o pedido para incorporar a vacina contra Chikungunya ao SUS – Sistema Único de Saúde. O pedido será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). A vacina IXCIQ recentemente teve seu registro aprovado pela Anvisa – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Caso ela seja aprovada, a vacina deve ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações. “Toda vez que surge a notícia de uma nova vacina registrada, é uma boa notícia para a saúde pública — ainda mais quando envolve duas instituições fundamentais do SUS: a Anvisa e o Instituto Butantan. Vacinar é sempre defender a vida. Garantir a vacinação é o primeiro passo para salvar vidas em nosso país”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório austríaco Valneva. O imunizante já foi aprovado por entidades internacionais, como a EMA – Agência Europeia de Medicamentos – e a FDA – Food and Drug Administration – dos Estados Unidos.
Como funciona a vacina contra Chikungunya?
Segundo o Ministério da Saúde, o imunizante de dose única é uma vacina recombinante atenuada. Ela é indicada para pessoas a partir dos 18 anos em risco elevado de exposição e não é recomendada para gestantes e indivíduos imunocomprometidos.
A Chikungunya é transmitida pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes – dos mesmos “criadores” da dengue e Zika. O vírus foi introduzido no país em 2014 e já tivemos casos em todos os estados. Em 2024, o estado com mais casos foi Minas Gerais.