A Copa do Mundo de 2026, programada para acontecer nos Estados Unidos, Canadá e México, promete ser o maior evento da história do futebol, com impactos ambientais significativos. Prevista para contar com 48 seleções e 104 partidas, esta edição apresenta desafios ambientais que questionam a capacidade de adaptação do futebol às urgências climáticas.
Estudos indicam que a competição poderá gerar mais de nove milhões de toneladas de CO₂, resultado do aumento de partidas e deslocamentos, sobretudo aéreos, entre as cidades-sede.
Expansão do torneio
A expansão de 32 para 48 seleções não apenas aumenta a atenção global para o torneio, mas também eleva seu impacto ambiental. Cidades como Texas e Miami já enfrentam temperaturas extremas, frequentemente ultrapassando 45°C, o que compromete a segurança dos jogadores e espectadores e adiciona complexidade à organização do evento.
Apesar das promessas da FIFA de criar um evento sustentável, medidas práticas de mitigação ainda não foram totalmente divulgadas. A organização reconhece a probabilidade de ajustes nos horários das partidas para lidar com as condições climáticas, mas detalhes permanecem indefinidos.
Futuro do futebol
O aquecimento global intensifica as preocupações com o formato atual da Copa do Mundo. Sem mudanças estruturais significativas, o evento pode enfrentar sérios desafios logísticos e de segurança em futuras edições, exacerbados pelas mudanças climáticas.
Especialistas já discutem a necessidade de revisar esse modelo de expansão. A expectativa agora está sobre a FIFA para que finalize estratégias ecológicas antes do início da competição, marcada para 2026.




