A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) lançou um estudo pioneiro para avaliar os efeitos da Cannabis sativa no tratamento da psoríase. Nomeado CBDermis, o projeto visa investigar como aplicações tópicas e orais da planta podem ajudar a aliviar os sintomas da doença.
Iniciado em Foz do Iguaçu, Paraná, o estudo busca voluntários de 18 a 65 anos com psoríase vulgar em estado estável. A pesquisa terá duração de 120 dias e envolverá 40 participantes. Esses serão divididos em dois grupos: um usará creme tópico e o outro, óleo oral. Ambas as fórmulas contêm canabinoides em proporções de CBD:THC:CBG (1:1:1).
Avaliação além dos sintomas físicos
O impacto psicológico da psoríase, juntamente com os sintomas físicos como inflamação e coceira, será avaliado por meio de questionários de qualidade de vida. Além disso, registros fotográficos sistemáticos ajudarão a monitorar a evolução do tratamento.
A pesquisa pretende oferecer uma visão abrangente dos efeitos da Cannabis, considerando tanto aspectos físicos quanto emocionais.
Este método de acompanhamento visa identificar possíveis benefícios adicionais da Cannabis sativa no bem-estar mental dos pacientes, algo relevante dado o impacto psicológico que a psoríase pode ter.
Requisitos para participação
Somente indivíduos que não apresentam outras doenças dermatológicas inflamatórias ativas, problemas cardíacos, hepáticos ou renais serão aceitos na pesquisa. Gestantes e lactantes também estão excluídas. Estes critérios rigorosos são essenciais para garantir a segurança e a precisão dos resultados.
Interessados têm até 31 de outubro para se inscrever pelo formulário online ou pelo WhatsApp.