O Rio de Janeiro, amplamente conhecido por suas praias e paisagens urbanas, abriga uma intrigante formação geológica que atrai aventureiros e cientistas. O Morro de São João, localizado no distrito de Casimiro de Abreu, destaca-se como um remanescente geológico significativo.
Este local, cuja estrutura resulta de atividade magmática, oferece uma vista ampla da Baixada Litorânea e desafia os amantes da natureza com uma trilha de seis quilômetros.

A história por trás do Morro de São João não é meramente visual, mas também incita debates científicos. No Congresso Brasileiro de Geologia de 2006, questionaram a hipótese de que o Morro é um vulcão extinto. Estudos sugerem que as rochas magmáticas solidificaram em profundidades consideráveis e se tornaram visíveis graças à erosão.
Este mistério geológico é alimentado por moradores locais que cultivam uma lenda sobre a antiga atividade vulcânica, o que só aumenta o interesse pelo local.
Trilha
A trilha até o topo do Morro de São João é imersiva não apenas pela paisagem, mas também pela biodiversidade da Mata Atlântica. Do ponto mais alto, é possível avistar formações como o Pico do Frade e os Três Picos de Salinas. O acesso à trilha requer autorização do Hotel Fazenda São João para garantir a preservação ambiental.
Cientistas veem o Morro como um ponto de interesse vital para estudar a formação geológica do sudeste brasileiro. A região ajuda a compreender as linhas de fraqueza geológica associadas à abertura do Oceano Atlântico, apresentando uma oportunidade para se aprofundar no passado geológico da área.




