RHI Magnesita bate recorde na utilização de recicláveis
23 de setembro de 2021

Graças aos investimentos constantes em economia circular, a RHI Magnesita, líder global em produtos e soluções refratárias, está batendo recordes no uso de recicláveis para a produção de refratários. Desde 2019, a empresa investiu cerca de 5 milhões de euros em novas tecnologias, processos e na expansão de capacidade das plantas mineiras para o recebimento e processamento dos resíduos recicláveis. E, até 2025, estão previstos outros 8 milhões de euros.
De acordo com o Head de Reciclados das Américas, Mario Lopez, os investimentos destinados às unidades industriais de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e Coronel Fabriciano, Vale do Aço, integram o plano global de sustentabilidade da companhia para os próximos anos.
“Temos o objetivo de atingir, até 2025, o percentual mundial de 10% de reciclados entre os produtos refratários gerados pela empresa em suas operações; e de reduzir em 15% as emissões de gás carbônico. Isso não significa que precisamos nos limitar a esses percentuais. No caso das operações da América do Sul devemos atingir os 10% ainda este ano e, por sermos um polo muito grande, a meta de longo prazo deve ser de 15% ou mais”, explica.
PARTICIPE DO NOSSO CANAL NO WHATSAPPCom os investimentos, que preconizam menor dependência de recursos naturais virgens e ampliação do uso de insumos recicláveis e renováveis, a empresa já vem registrando números recordes no programa de captação de resíduos refratários mês a mês.
Para se ter uma ideia, em julho alcançou uma Taxa de Reciclagem (RR) de 9,5%, melhor índice registrado até então. O indicador é calculado a partir da proporção do consumo de insumos reciclados e de matéria-prima natural.
No decorrer do primeiro semestre deste ano também houve crescimento de 60% no volume de material captado em relação a igual período de 2020, saindo de 10,8 mil para 16,2 mil toneladas. Além disso, a empresa trabalha com a previsão de fechar 2021 com 40 mil toneladas de resíduos refratários captados, melhor marca já alcançada pela companhia. Para o ano que vem a meta é chegar a 50 mil toneladas.
“Quanto maior for o volume de materiais reaproveitados na produção, menor será a quantidade de matéria-prima extraída da natureza, o que reduz os impactos da operação. Isso inclui emissão de gás carbônico e geração de energia”, ressalta Lopez.
A planta de Coronel Fabriciano é dedicada à reciclagem de resíduos refratários provenientes de outras indústrias, como a de aço e de cimento. Os materiais captados retornam ao processo produtivo depois de passarem por etapas de seleção, limpeza e britagem. Eles são então destinados à linha de produção e reutilizados como matéria-prima na fabricação de novos refratários.
“É importante ressaltar que a companhia atua em conjunto com os clientes para dar a melhor destinação aos resíduos produzidos em suas respectivas operações. Hoje, 90% do material reciclável que utilizamos advém dos clientes, enquanto 10% das nossas próprias operações”, diz o Head de Reciclados das Américas.
De acordo com estudos realizados pela RHI Magnesita, o Brasil produz cerca de 107 mil toneladas de resíduos refratários anualmente. Desse total, 89 mil toneladas são provenientes da indústria do aço, sendo que Minas Gerais é líder na geração desses resíduos, representando 70% do volume na região Sudeste.

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