Uberlândia entre as melhores para empreender

25 de março de 2022 às 0h30

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Em infraestrutura, Uberlândia subiu quatro posições e passou a ocupar a 48ª posição | Crédito: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, segue entre as cidades mais populosas com melhores condições para empreender no Brasil. O município subiu nove posições no Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), um dos mais tradicionais mapeamentos do ambiente de negócios do País, organizado pela Endeavor, saindo da 30ª posição em 2020 para a 21ª no ano passado. Quando considerados os municípios do interior, a cidade aparece em 11º lugar em Minas Gerais, ficando atrás apenas da capital, Belo Horizonte.

O levantamento funciona como um raio x do ambiente de negócios do Brasil e expõe dados que podem nortear o avanço do setor no País. A atual pesquisa se refere a 2021 e considera sete pilares, que vão desde qualificação da mão de obra a práticas empreendedoras, passando por infraestrutura, mercado, aspectos inovadores, facilidade de acesso a crédito, tributação e legislação.

Para o prefeito Odelmo Leão (PP), integrar o ranking mais uma vez mostra que a cidade está no caminho certo. “Esse resultado também reflete as políticas públicas que adotamos. Nos últimos cinco anos, desde que retornei à gestão municipal, assumi o compromisso de reestruturar a cidade e recuperar a confiança da população como um todo, mas também dos empreendedores e investidores”, resume.

Entre as melhorias, Leão cita a capacidade ampliada no abastecimento de água limpa e tratada e na mobilidade urbana da cidade. O administrador municipal também ressalta o foco do orçamento em bases primordiais, como saúde, educação e desenvolvimento social. Ele destaca também a diretriz de informatizar a administração que faz com que, atualmente, mais de 95% dos serviços públicos estejam digitalizados e possam ser solicitados ou acessados pela internet.

“Além disso, junto à estruturação da cidade, investimos em programas e projetos de capacitação de mão de obra e estímulo ao empreendedorismo, e também buscamos parcerias para abranger um número cada vez maior de pessoas. A vinda do escritório local do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para a responsabilidade da gestão municipal também muito colaborou para o fortalecimento desse cenário, uma vez que intermediamos o contato entre empreendedores e colaboradores”, exemplifica.

A Prefeitura de Uberlândia também trabalha com uma política de fortalecimento do mercado local em diversas frentes. Como resultado, a edição 2022 do ICE da cidade mostrou que os pilares de “infraestrutura”, “mercado” e “cultura empreendedora” foram os pontos que mais se fortaleceram em relação ao ranking de 2021.

Em infraestrutura, Uberlândia subiu quatro posições e passou a ocupar a 48ª posição. No pilar “mercado”, a pesquisa apurou o desenvolvimento do mercado (por meio de desenvolvimento humano, Produto Interno Bruno e alcance ao mercado externo), além do poder de compra. Neste indicador, a cidade passou do 48º lugar para o 30º. Já em “cultura empreendedora”, o município galgou 49 posições, passando da posição 85 para 36.

Uberlândia é o segundo maior município de Minas Gerais e tem se tornado referência em qualidade de vida e recuperação econômica, figurando em importantes rankings nacionais de desenvolvimento. A cidade está entre as 20 melhores cidades para se viver do Brasil, entre as 25 com maior potencial de consumo e no ranking dos 30 municípios brasileiros mais empreendedores.

Na geração de emprego, o polo logístico do Brasil Central figurou na 3ª posição do interior nacional na abertura de vagas no mês de novembro, segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Economia. Conforme a Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg), o município é também o segundo do estado com o maior número de empresas abertas no ano passado.

Por fim, a cidade é hoje a terceira do Brasil e a primeira de Minas Gerais em saneamento básico, segundo o ranking 2021 do Trata Brasil. O município ainda figura entre os 37 de grande porte do País “rumo à universalização do saneamento”. O reconhecimento foi concedido no final do primeiro semestre do ano passado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).

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