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Uber surpreende e pode encerrar serviço no Brasil

Por Pedro Silvini
02/08/2025
Em Geral
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Uber

(Reprodução/Uber)

A Uber anunciou, na última semana, um investimento de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,67 bilhão) na compra de ações da fabricante de veículos elétricos Lucid Motors, como parte de uma estratégia ousada para criar sua própria frota global de robotáxis.

O acordo prevê a aquisição de pelo menos 20 mil SUVs elétricos Lucid Gravity, adaptados com tecnologia de condução autônoma de Nível 4, desenvolvida em parceria com a startup de inteligência artificial Nuro. A frota será exclusiva da plataforma Uber e deve começar a operar em cidades dos Estados Unidos no segundo semestre de 2026.

(Reprodução/Lucid Motors)

Embora o anúncio original mencionasse um lançamento global, o Brasil está fora dos primeiros testes, o que levanta dúvidas sobre o futuro da operação da Uber no país.

Por que o Brasil pode ficar para trás?

Com a chegada iminente dos robotáxis, especialistas afirmam que a Uber poderá reduzir gradualmente serviços com motoristas humanos em mercados onde a operação é mais cara e burocrática.

O Brasil — onde a empresa enfrenta altos custos trabalhistas, tributação complexa e discussões judiciais sobre vínculo empregatício com motoristas — pode estar entre os países onde a Uber repensa ou diminui gradualmente sua atuação, caso a frota autônoma se torne o foco central.

Fontes próximas ao mercado relatam que, nos bastidores, a Uber estuda revisar contratos e operações em países onde o retorno financeiro está abaixo da média global.

O que muda com os robotáxis?

Os SUVs elétricos Lucid Gravity, que já estão sendo testados em circuito fechado em Las Vegas, terão:

  • Autonomia de 450 milhas (cerca de 724 km) por carga, reduzindo paradas para recarga;
  • Sistema Nuro Driver™ de Nível 4, que dispensa motoristas humanos em áreas previamente mapeadas;
  • Cabines espaçosas e confortáveis, projetadas para longos deslocamentos e uso em caronas compartilhadas;
  • Integração direta com a plataforma Uber, que gerenciará a frota e as corridas.

A previsão é que esses veículos operem 24 horas por dia, com custos menores e menos interrupções, podendo reduzir tarifas em mercados onde forem implementados.

Concorrência acirrada e impacto no mercado

A aposta da Uber ocorre em meio a uma corrida global pela liderança dos serviços de transporte autônomo.

  • A Waymo, subsidiária do Google, já opera robotáxis em cidades como Phoenix e San Francisco.
  • A Tesla lançou, em junho, seu serviço experimental de táxis autônomos em Austin, no Texas.

Com a parceria com a Lucid e a Nuro, a Uber busca escalar rapidamente e diminuir a dependência de motoristas humanos, algo que pode transformar completamente o modelo de negócios da empresa nos próximos anos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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