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Elevadores não poderão mais ser classificados como “sociais” e “de serviço”; multa pesada para quem descumprir a regra

Por Pedro Silvini
24/10/2025
Em Geral
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elevador

(Reprodução/Getty Images)

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promulgou a Lei nº 15.003/2025, que proíbe a distinção entre elevadores “social” e “de serviço” em edifícios privados. A norma, publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (22), já está em vigor e tem como objetivo combater práticas discriminatórias e o racismo institucional em condomínios residenciais e comerciais.

De autoria do deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), a legislação determina que todos os elevadores devem ser acessíveis a qualquer pessoa, independentemente da função, aparência ou condição social. A regra vale para condomínios que possuam mais de um elevador e prevê advertência na primeira infração e multa de R$ 1.500 por ocorrência em caso de reincidência.

“Esses trabalhadores, muitas vezes, são impedidos de usar o elevador social e acabam passando por constrangimentos. A lei vem para garantir respeito e igualdade de acesso a todos”, destacou o deputado Manuel Rocha.

A promulgação foi assinada pela presidente da ALBA, deputada Ivana Bastos (PSD), que ressaltou o caráter educativo e inclusivo da medida.

Situações excepcionais

Embora proíba distinções com base em critérios subjetivos, a lei mantém exceções específicas. Continua permitido o uso diferenciado dos elevadores em situações que envolvam:

  • Transporte de volumes, cargas e materiais de obras;
  • Animais domésticos;
  • Pessoas em trajes de banho.

Nesses casos, o uso exclusivo de um dos elevadores pode ser mantido por motivos de segurança, higiene ou preservação das áreas comuns.

Combate à discriminação cotidiana

A proposta surgiu a partir de denúncias de tratamento desigual em prédios, especialmente contra trabalhadores domésticos e prestadores de serviço. O parlamentar relatou ter testemunhado episódios de constrangimento:

“Vi uma trabalhadora sendo impedida de usar o elevador social. Isso é uma forma de racismo institucional, e precisa ser combatida com firmeza”, afirmou Rocha.

Com a nova legislação, a Bahia se torna um dos primeiros estados do país a adotar uma política antidiscriminatória explícita nesse tipo de situação, reforçando o princípio de igualdade no acesso aos espaços privados de uso coletivo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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