Economia

Preços de hortigranjeiros têm alta de 6% na Ceasa Minas

Preços de hortigranjeiros têm alta de 6% na Ceasa Minas
Limão Tahiti apresenta variação de até 369% entre estabelecimentos em BH/ Crédito: Charles Silva Duarte /Arquivo DC

A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) alcançou 165 mil toneladas em setembro, o que representou uma alta de 1,7% em relação a igual mês do ano passado e uma retração de 1,6% quando comparado com agosto. A movimentação financeira foi estimada em R$ 340 milhões, aumento de 2,6% frente aos R$ 331,38 milhões movimentados em agosto.

De acordo com os dados divulgados pela Ceasa Minas, o setor de hortigranjeiros foi responsável por 75% da oferta de produtos ao longo de setembro. Ao todo, a oferta alcançou 123 mil toneladas, aumento de 4,4% frente ao volume ofertado em setembro de 2017, que foi de 117,7 mil toneladas, e retração de 1,9% em relação a agosto. Os produtos ofertados na Ceasa Minas tiveram origem de 478 municípios brasileiros e de outros países, com destaque para Cristalina (Goiás), Jaíba, no Norte de Minas, Concha (São Paulo), e Carandaí, região Central de Minas Gerais.

No setor dos hortifrutigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, foi verificada alta de 6% no preço médio entre setembro e agosto, no atacado do entreposto de Contagem da Ceasa Minas, com o quilo negociado em média a R$ 1,75, frente aos R$ 1,66 verificados em agosto.

O aumento, segundo as informações da Ceasa Minas, pode ser visto como uma recuperação de preços, uma vez que vários produtos estavam com cotações muito baixas nos últimos meses.

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No setor de hortigranjeiros, o grupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou oferta de 62,3 milhões de toneladas, respondendo por 38% da oferta total de produtos em setembro. O volume ficou 4,6% menor em relação a agosto e 5,8% maior na comparação com setembro de 2017.

Ainda em relação às hortaliças, a alta no preço médio foi de 2,9% quando comparado com agosto, influenciada principalmente pelas variações de preços verificadas na mandioquinha, com o quilo avaliado em R$ 2,83, valor 56,4% superior; seguido pelo chuchu, cujo valor por quilo subiu 50,7% alcançando R$ 1,13; pepino, com valorização de 48,1% e valor médio de R$ 1,91 por quilo; berinjela, com o quilo negociado a R$ 1,28, alta de 34,7%; repolho híbrido, que foi negociado a R$ 0,68, aumento de 25,9% e pimentão, com o quilo vendido a R$ 4,18, variação positiva de R$ 20,8%.

No período, alguns produtos apresentaram queda nos preços. Foram os casos do quiabo, cujo quilo foi negociado a R$ 2,39, queda de 20,9%; cebola, com retração de 18,7% e vendida a R$ 0,87 por quilo; alface, cujo preço caiu 11,6% e foi negociado a R$ 3,43; repolho roxo, com queda de 13,4% e milho verde, 6,9%.

Frutas – Em setembro, o volume ofertado de frutas apresentou leve alta de 0,8% em relação a setembro de 2017 e de 1,3% na comparação com agosto. Ao todo foram disponibilizadas 54,3 mil toneladas. Dentre os principais municípios que abasteceram a Ceasa Minas destaque para o Jaíba, Conchal e Matias Cardoso, no Norte de Minas.

No setor das frutas, o aumento do preço médio foi de 9,2%, com o quilo negociado a R$ 2,02. Uma das justificativas para a alta dos preços foi a demanda elevada, muito comum no mercado de frutas com a chegada do calor. No período, foram destaques das altas o limão tahiti (74,1%); mamão formosa (31,9%); tangerina ponkan (28,1%); banana- nanica (23,7%); melancia (23,7%); goiaba (16,3%) e laranja pera (5,2%).

Cereais – Ao longo de setembro, a oferta de cereais somou 4,15 mil toneladas, variação positiva de 4,3% frente a agosto e queda de 1,8% em relação a setembro do ano passado.
Em produtos diversos, que entram os industrializados, a oferta caiu 1,2% em comparação com agosto e 6% frente a setembro do ano anterior, com a disponibilização de 37,9 mil toneladas.

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