Minas assume papel especial na expansão da Chocolateria Brasileira

Disposta a bater a ousada marca de 400 novas unidades em 10 anos, a Chocolateria Brasileira lança o seu plano de expansão com atenção especial às capitais e grandes cidades. Dentro dessa estratégia, a empresa que fica em Marília, no interior de São Paulo, tem Minas Gerais como território determinante. O objetivo são 29 unidades dentro de um primeiro ciclo de expansão, sendo 10 em Belo Horizonte. Entre as cidades mapeadas estão: Betim, Contagem e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Montes Claros, no Norte de Minas; e Uberaba, no Triângulo.
De acordo com a gerente de Franquias da Chocolateria Brasileira, Leia Nascimento, entrar no mercado mineiro significa não apenas acessar um Estado com grande capacidade de consumo, mas também um mercado que se notabiliza pela exigência por produtos de qualidade. “O mineiro tem um perfil de saber o que é um produto de qualidade e quando se trata de alimentação, ainda mais, tem um paladar muito apurado. Então estar em Minas é também um atestado de qualidade. Já temos uma loja aberta em Uberlândia (Triângulo) e vamos abrir outra em Belo Horizonte ainda antes do Natal”, revela Leia Nascimento.
Para suportar a expansão das lojas, a fábrica foi preparada com a aquisição de equipamentos de origem alemã e suíça. O empresário Christian Neugebauer – herdeiro de uma tradição secular dada pelos donos da primeira fábrica de chocolates do Brasil, em 1821 – assumiu a marca em 2017 e promoveu a verticalização da empresa, valorizando os produtores locais e usando apenas matéria-prima nacional na fabricação dos chocolates premium que compõem o mix.
“Existem três pilares para fazer um bom chocolate: a melhor matéria-prima – basicamente cacau, leite e açúcar -, equipamentos de ponta e uma boa receita. Na matéria-prima trabalhamos apenas com a manteiga de cacau, que é uma gordura de qualidade, não utilizamos açúcar refinado e temos os melhores fornecedores de leite. Investimos nos melhores equipamentos e temos uma receita de tradição, com os mais antigos produtores de chocolate do Brasil. Assim garantimos não só o sabor, mas também a qualidade nutricional dos nossos produtos. A cadeia logística também é pensada para garantir a entrega dos produtos, que são perecíveis e delicados, com a qualidade ideal”, pontua a gerente de Franquias da Chocolateria Brasileira.
São quatro modelos de negócios: Loja, com investimento inicial a partir de R$ 195,5 mil e área mínima de 40m²; Quiosque com cafeteria: investimento inicial a partir de R$ 89 mil e área mínima (6m² a 9m²); Quiosque sem cafeteria: investimento inicial a partir de R$ 38 mil e área mínima: 3m² e Chocobag (home based), com investimento inicial a partir de R$ 3 mil.
Para ser um franqueado, o candidato precisa ter um perfil operacional. Com vendas cada vez mais consultivas, a marca privilegia os parceiros que têm interesse em estar na linha de frente, com perfil comercial bem definido. “Temos um produto que se vende, de qualidade e preço competitivo. Buscamos, então, um perfil operador, que goste de estar junto do consumidor e conheça bem os produtos. Já até recusamos algumas propostas de investidores. Hoje 50% das nossas vendas são para presente, consumidores cada vez mais exigentes em suas experiências, então precisamos do nosso parceiro na ponta, com olhar de dono”, avalia a executiva.
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