Economia

Tecnologia muda forma de relacionamento

Tecnologia muda forma de relacionamento
O RH precisa gerar eficiência reduzindo processos operacionais, explica Felipe Azevedo - Foto: Weimer Carvalho

As tecnologias desenvolvidas para os departamentos de Recursos Humanos têm modificado a forma com que funcionários e empresas se relacionam. Ferramentas que analisam números e dados precisos avaliam a performance dos funcionários, dando fim à subjetividade das avaliações que acabavam colocando em risco os resultados do negócio.

Mesmo empresas de pequeno porte podem se valer de ferramentas que se baseiam em tecnologias como inteligência artificial, ferramentas de analytics, mobilidade, games, entre outras, em forma de serviços assinados na nuvem. De acordo com o vice-presidente da LG Lugar de Gente – empresa sediada em Goiás e há 30 anos no mercado -, Felipe Azevedo, a tecnologia desembarcou no RH a partir do controle de pagamentos. Hoje, a nova onda tecnológica atua sobre a gestão de talentos.

“A tecnologia disponível para o RH atualmente é muito avançada. O setor, que antes era visto como o patinho feito, está cada vez mais empoderado e o seu papel estratégico é prover informações que levem a empresa para a melhor decisão para o resultado do negócio. O poder está em ser um provedor de informações sobre o colaborador e isso gerar melhores resultado nos negócios. O RH precisa gerar eficiência reduzindo processos operacionais, fornecendo ferramentas para o melhor desempenho da empresa”, explica Azevedo.

Com mais de 900 clientes, a LG tem um trabalho muito consultivo. Não basta a instalação de um software para que as melhores práticas sejam implantadas no RH. É importante toda uma mudança de mentalidade, que permita que as decisões sejam, realmente, instrumentalizadas. Para ajudar os clientes a empresa montou um time de arquitetura de soluções.

Algumas tecnologias são apontadas como as atuais estrelas do RH, como a gamificação, para gerar engajamento e a inteligência artificial, especialmente com o uso de chatbox (software que simula a fala humana) e de people analytics (metodologia de coleta e análise de dados que impacta diretamente nas formas de liderança e na produtividade).

“O cliente, muitas vezes, não sabe o que quer comprar. Cabe a nós entender o processo e as ferramentas para oferecer o que a empresa realmente precisa. Às vezes precisamos propor uma mudança de processos antes de entrar com a tecnologia. Em geral, as empresas menores seguem mais as recomendações.

As grandes, por comple­xidade e vaidade, querem fazer do jeito delas”, destaca o vice-presidente da LG.

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