Economia

Contrato é renegociado há um ano

Rio – O pedido da boliviana, YPFB e Petrobras estão renegociando o contrato do Gasbol há cerca de um ano, segundo Cruz, em busca de uma possível redução do volume contratado. No entanto, não há previsões para um acordo.

“Não é simples encontrar uma equação que atenda necessidade da YPFB de mitigar risco de multa e que seja também equilibrada para Petrobras”, disse o executivo, ao evitar dar detalhes estratégicos sobre as negociações entre as empresas.

“A Petrobras precisa desse gás para honrar os compromissos que ela tem junto ao mercado de gás brasileiro. A gente tem condição de prescindir de parte desse gás pelo fato de ter capacidade instalada nos terminais de liquefação, e a questão toda é que a gente só precisa de ter contrapartida para que o acordo seja equilibrado.”

A negociação ocorre diante da proximidade do vencimento do atual contrato de serviço de transporte firme de gás natural do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), assinado em 1999, entre Petrobras e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), marcado para 31 de dezembro de 2019.

Cruz explicou que o contrato prevê uma renovação automática caso os volumes contratados não tenham sido totalmente consumidos, o que está previsto para ocorrer.

“A gente já sabe que vai chegar dezembro deste ano e ainda vai ter um volume considerável que vai fazer com que o contrato se estenda, nas mesmas condições atuais, por mais um período”, afirmou.

Caso ambas as empresas não cheguem a um acordo para reduzir a demanda, devido à redução da oferta pela Bolívia, a quantidade diária contratada permanecerá de 31,5 milhões de m³/dia.

“A expectativa que a gente tem é que ele (o contrato) dure pelo menos de dois a quatro anos, a depender da demanda e da capacidade de entrega da Bolívia”, afirmou. (Reuters)

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