Economia

Vendas de supermercados acumulam alta de 2,51% no primeiro bimestre

Vendas de supermercados acumulam alta de 2,51% no primeiro bimestre
Imagem: Pxhere

Os supermercados brasileiros acumulam até fevereiro 2,51% de crescimento real nas vendas – deflacionado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Apesar da leve queda em relação a janeiro, o resultado acumulado do bimestre é o melhor registrado nos últimos cinco anos.

Em fevereiro, as vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram queda de -5,12% na comparação com o mês de janeiro e alta de 2,05% em relação ao mesmo mês de 2018.

“A queda no acumulado de fevereiro em relação a janeiro já era esperada. O segundo mês do ano tem menos dias úteis, e também não conta com a sazonalidade das férias como janeiro. A economia ainda segue em ritmo lento e o desemprego continua com taxa elevada, de 12,4%, de acordo com o IBGE, e isso impacta no consumo da população, que tem ponderado seus gastos. Mesmo assim, nosso resultado segue em linha com o que projetamos para o ano, de 3% de crescimento nas vendas”, destaca o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Abrasmercado – Em fevereiro, a cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, registrou alta de 2,12%, passando de R$ 465,57 para R$ 475,44. No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro 2019/fevereiro 2018), a cesta apresentou crescimento de 7,35%.

As maiores quedas de preço no mês de fevereiro foram registradas em produtos como: tomate, frango congelado, arroz e cebola. Já as maiores altas foram nos itens: feijão, batata, farinha de mandioca e leite longa a vida.

Em fevereiro, todas as regiões apresentaram alta nos preços da cesta Abrasmercado. A maior variação foi observada na Região Norte, 3,29%, chegando a R$ 505,34, e o menor valor da cesta foi registrado na Região Nordeste, R$ 427,09.

Cesta básica – O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em todas as capitais em março de 2019, como mostra o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (11,09%), Florianópolis (7,28%), São Luís (7,26%) e Curitiba (7,20%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 509,11), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 496,33) e Porto Alegre (R$ 479,53). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 382,35) e Aracaju (R$ 385,62).

Em 12 meses, entre março de 2018 e o mesmo mês deste ano, todas as cidades acumularam alta, as mais expressivas em Goiânia (20,25%), Salvador (18,42%) e Brasília (17,39%). Nos primeiros três meses de 2019, todas as cidades mostraram alta acumulada, com destaque para Recife (17,85%), Vitória (17,84%) e Natal (16,87%). A menor alta foi registrada em Porto Alegre (3,19%). (Com informações da Agência Brasil).

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