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One Investimentos amplia atuação no Brasil

One Investimentos amplia atuação no Brasil
Créditos: Rosa Maria/ Andrade Pereira

Credenciado do banco BTG Pactual, o escritório mineiro de agentes autônomos de investimentos, One Investimentos, amplia sua atuação no Brasil com a abertura de uma unidade em São Paulo.

Criado há três anos em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o escritório que atua com assessoria de investimento para clientes de alta renda quer chegar a R$ 5 bilhões em ativos sob sua assessoria até 2020.

O fundador do escritório, Rodrigo Moraes, aproveitou sua experiência no setor de private em bancos de varejo (serviços diferenciados destinados aos clientes de maior renda) para criar uma proposta inovadora de assessoria em investimento.

Ele lembra que, diferente dos bancos que ficam restritos a uma carteira de produtos, o escritório de agentes autônomos oferece uma proposta mais personalizada de investimento, de acordo com o perfil do cliente.

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A empresa foi inaugurada em 2016 e credenciada junto à XP Investimentos. No fim do ano passado, o escritório já tinha um escritório em Brasília, acumulava R$ 1,1 bilhão em ativos sob sua assessoria, além de 25 agentes autônomos. Foi quando o fundador resolveu sair da XP e credenciar o escritório no BTG Pactual.

“Entendemos que foi a decisão acertada por ser o maior banco de investimentos da América Latina. Além disso, o BTG tem grande experiência nos clientes de alta renda”, afirma.

Com a transição, o escritório precisou reconstruir sua carteira e hoje já trabalha com R$ 700 milhões em ativos e 30 assessores. A expansão para São Paulo aconteceu no último mês, quando a empresa inaugurou seu primeiro escritório na cidade.

Moraes lembra que a capital paulista é onde estão os principais players do mercado financeiro e destaca que a presença física do One Investimentos na cidade deve trazer uma nova alavanca para o crescimento da empresa.

“É em São Paulo que estão as grandes oportunidades desse mercado. Além disso, por mais que seja o melhor mercado no País, a cidade ainda tem poucos escritórios credenciados ao BTG, o que nos torna diferenciados”, diz.

Ele afirma que, com os três escritórios no Brasil, a empresa pretende chegar a R$ 5 bilhões em ativos assessorados, além de 60 agentes autônomos. Ele afirma que o escritório também tem interesse em expandir fisicamente para o Sul e para o Nordeste, mas ainda não há planos concretos para essa ampliação.

O empresário destaca que o cenário de juros baixos também tem ajudado a aumentar a procura pelo serviço de agentes autônomos. Isso porque, como os investimentos de renda fixa não estão gerando muito retorno, cresce a procura por investimentos com algum grau de risco.

“Juros baixos obrigam os investidores a apostarem em alternativas, então nosso mercado acaba se beneficiando. Somos uma opção mais interessante porque buscamos o investimento mais adequado para o cliente e não ficamos presos a uma cartela de produtos, como os gerentes de bancos”, explica.

Segundo ele, o mercado de agentes autônomos de investimento ainda é embrionário no Brasil. Mas ele destaca que essa é uma tendência no setor financeiro.

“Somos cerca de 5 mil agentes no País contra milhares de gerentes de bancos, mas estamos crescendo. O número de escritórios de agentes está aumentando e até os bancos já estão percebendo isso: há um movimento de bons gerentes virando agentes autônomos”, analisa.

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