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Coco Bambu planeja a abertura da 3ª unidade em Minas

Coco Bambu planeja a abertura da 3ª unidade em Minas
Cada restaurante Coco Bambu demanda aporte de R$ 10 milhões, feito com recursos próprios, sem endividamento - Créditos: Divulgação

Criada na cidade de Fortaleza, em 1989, a rede de restaurantes especializados em frutos do mar Coco Bambu tem mantido a média de inaugurar entre cinco e seis unidades nos últimos anos. Assim, já soma 33 restaurantes espalhados pelo País, sendo dois em Minas Gerais: Belo Horizonte e Uberlândia (Triângulo Mineiro). A meta para 2019 é manter essa média.

De acordo com o fundador da rede, Afranio Barreira, Belo Horizonte continua no centro da estratégia.

“Chegamos a Minas Gerias no ano passado e tivemos uma grata surpresa pela ótima recepção. O restaurante de Belo Horizonte já está entre o quarto e quinto maior faturamento da rede. Já planejamos abrir uma nova unidade na Capital. Na verdade, Minas oferece outras boas oportunidades, com um interior muito rico. Nosso foco são as cidades acima de 500 mil habitantes”, afirma Barreira.

Em 2018, o faturamento da rede foi de R$ 780 milhões; para 2019 e 2020, a projeção é bater a casa de R$ 1 bilhão, o que a colocaria no seleto grupo das 500 maiores empresas brasileiras. O número de colaboradores diretos também habilita a Coco Bambu entre as maiores. Cada casa emprega diretamente, em média, entre 180 e 200 trabalhadores, formando, assim, um contingente de mais de 6 mil funcionários.

O modelo de negócios, embora se pareça com o franchising ao admitir sócios locais nas unidades, continua de loja própria. Todos os restaurantes têm o casal Daniela e Afranio Barreira como sócios e mais um sócio operador, além de sócios de pequena participação que geralmente já participam do grupo.

Créditos: Tadeu Brunelli

Dessa forma, cada restaurante tem autonomia de gestão e comercial, sem deixar de pertencer à rede. Cada unidade consome para a inauguração, em média, investimentos de R$ 10 milhões, todos feitos com recursos próprios, sem endividamento bancário.

“Escolhemos esse modelo para dar autonomia, promovendo um controle rígido de custos e de qualidade. Para isso criamos o que chamamos de auditorias. Cada detalhe é observado. São quatro equipes que rodam todas as unidades para verificar e corrigir possíveis distorções nas áreas de alimentos, finanças, manutenção e recursos humanos”, explica o fundador da Coco Bambu.

Enquanto mira a barreira das 100 unidades, a Coco Bambu recebe constantes consultas sobre a possibilidade de levar a marca para mercados externos. Mas a ideia, por enquanto, garante o empresário, é manter os esforços para aproveitar as oportunidades no Brasil.

“Nosso objetivo é crescer com sustentabilidade. O interessante não é ser o maior, mas é fazer o investimento mais seguro, com os menores riscos. Até aqui, conseguimos fazer isso de maneira orgânica, com endividamento zero. Nesse sentido temos uma cultura parecida com a dos mineiros. Damos passos que podem ser mais lentos, porém, são firmes e largos. É assim que pretendemos continuar crescendo, por enquanto, ainda dentro do Brasil”, completa.

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